Investigação sobre conduta da polícia em protestos no Quênia começa

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Por Chi Silva
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Imagem de escudos policiais com cápsulas vazias de balas.

São PauloAs ações da polícia do Quênia durante os recentes protestos anti-governo estão sendo investigadas. Gillian Munyao contou que seu filho, Rex, de 29 anos, estava com amigos quando foi baleado na perna esquerda e caiu. Um amigo viu Rex sangrando muito, mas a polícia não prestou ajuda. Munyao compartilhou isso do lado de fora do Necrotério Municipal, onde o corpo de seu filho está agora.

A Cruz Vermelha do Quênia declarou:

  • 39 pessoas ficaram feridas
  • 8 estão em estado grave

Uma declaração de várias organizações, incluindo a Sociedade de Advogados do Quênia, Associação Médica do Quênia, Coalizão de Defensores, Unidade Independente Legal Médica e Anistia Internacional, relatou que pelo menos 200 pessoas ficaram feridas durante os protestos.

A Comissão Internacional de Juristas (ICJ) solicitou à Autoridade Independente de Supervisão da Polícia que investigue casos de violência policial. O presidente da ICJ, Protas Saende, destacou que o uso de balas reais contra manifestantes é excessivo e ilegal.

A polícia ainda não se pronunciou sobre as mortes e feridos. O Inspetor Geral Japhet Koome afirmou que os oficiais não permitirão que os manifestantes tomem controle de edifícios governamentais importantes. Manifestantes que tentaram entrar no parlamento, onde estava sendo discutido um projeto de lei financeiro, enfrentaram jatos d'água, gás lacrimogêneo e possivelmente balas de borracha ou reais.

O projeto de lei financeira propõe:

  • Novas taxas de seguro de saúde
  • Impostos sobre óleo vegetal
  • Uma taxa adicional de combustível

O projeto de lei passou pela segunda fase, e a votação final será na próxima semana. O governo alterou algumas partes contestadas. Foram retirados um imposto sobre o pão e uma taxa ecológica sobre itens como absorventes higiênicos e fraldas.

A investigação sobre as ações policiais ainda está em andamento. Muitos grupos querem que a polícia seja responsabilizada por suas ações.

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