Primeira-ministra dinamarquesa Frederiksen atacada em Copenhague, mas sem ferimentos

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Por Alex Morales
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Cenário urbano de Copenhague com presença policial à noite.

São PauloNa tarde de sexta-feira, um homem atacou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em Copenhague. A polícia informou à DR que o suspeito provavelmente estava sob o efeito de drogas e álcool no momento do ataque.

Informações do Evento

O incidente ocorreu antes das 18h na praça Kultorvet. Os detalhes do ataque ainda não estão totalmente claros. No entanto, vários meios de comunicação locais relataram que o homem empurrou fortemente Frederiksen. A polícia acredita que o agressor atingiu a primeira-ministra no braço com o punho cerrado.

Relatos das Testemunhas

Duas testemunhas, Anna Ravn e Marie Adrian, relataram ao jornal BT que viram um homem se aproximar de Frederiksen e empurrar seu ombro. Segundo elas, a primeira-ministra não chegou a cair. Outro testemunha, Kasper Jørgensen, contou ao jornal Ekstra Bladet que um homem, que parecia ser parte da segurança de Frederiksen, junto com um policial, conseguiram deter o agressor.

Razão do Ataque

Na audiência, o juiz mencionou que o homem sabia que a pessoa atacada era a primeira-ministra. Inicialmente, a polícia acreditava que o suspeito tinha algum problema pessoal com Frederiksen. No entanto, durante o julgamento, o detido negou essa informação e afirmou que Frederiksen era "uma excelente primeira-ministra".

Reações Políticas

Políticos na Dinamarca e em outros países repudiaram a agressão. Algumas das mensagens de repúdio são:

  • Jens Stoltenberg, Secretário-Geral da OTAN, demonstrou choque com o ocorrido.
  • Ulf Kristersson, primeiro-ministro sueco, afirmou que um ataque a um líder democrático é também um ataque à democracia.
  • Petteri Orpo, primeiro-ministro da Finlândia, condenou veementemente todas as formas de violência contra os líderes democráticos.
  • Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, descreveu o ato como covarde.

Ambiente Eleitoral

O ataque ocorreu durante as eleições parlamentares na Dinamarca e na União Europeia, que finalizarão no domingo. Frederiksen tem apoiado a principal candidata dos social-democratas à UE, Christel Schaldemose. De acordo com os relatos, o ataque não teve relação com a campanha.

Violência nas Campanhas

Na Europa, a violência contra políticos tem crescido à medida que se aproximam as eleições. Em maio, um candidato dos social-democratas alemães foi atacado e ficou gravemente ferido durante um evento de campanha para o Parlamento Europeu. A polícia continuará investigando os motivos do ataque a Frederiksen.

Conclusão

Mette Frederiksen não ficou ferida no ataque graças à rápida ação das forças de segurança. A investigação ainda está em andamento para entender o motivo do ataque. A segurança está sendo reforçada para os líderes políticos devido às eleições parlamentares na Dinamarca e na UE.

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