Ativistas incentivam filipinos a rejeitar Duterte e pastor

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Por Alex Morales
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Placas de protesto e bandeiras do lado de fora do prédio do governo.

São PauloGrupos de direitos humanos estão pedindo aos filipinos que não votem no ex-presidente Rodrigo Duterte e no pastor Apollo Quiboloy nas próximas eleições. Ambos estão envolvidos em controvérsias e enfrentam acusações graves. No entanto, a lei filipina permite que pessoas com acusações criminais pendentes concorram a cargos públicos, exceto se já tiverem sido condenadas definitivamente sem possibilidade de apelação. Essa regra possibilita a candidatura de Duterte e Quiboloy, o que preocupa as organizações de direitos.

Duterte enfrenta acusações de violações dos direitos humanos devido à sua severa campanha antidrogas. Quiboloy, por sua vez, está sendo acusado de abuso infantil e tráfico humano tanto nas Filipinas quanto nos EUA. Grupos de direitos humanos estão organizando manifestações e campanhas para se opor a ambos. Eles alertam contra a eleição de pessoas acusadas de crimes sérios para cargos legislativos.

Rodrigo Duterte, atualmente com 79 anos, é famoso por sua rigorosa guerra contra as drogas, que, segundo muitos, resultou em graves violações dos direitos humanos. Relatórios oficiais indicam mais de 6.000 mortes devido às suas políticas, mas organizações de direitos humanos acreditam que esses números não incluem mortes ocorridas quando Duterte era prefeito de Davao e não refletem a totalidade dos casos. Seus apoiadores apreciam sua postura firme, enquanto críticos destacam que suas políticas criaram uma cultura de impunidade. Ativistas exigem responsabilização e enfatizam que concorrer a cargos políticos não deve permitir que ele evite a justiça.

Apollo Quiboloy está se candidatando a um cargo público, o que está gerando muitas discussões. Ele é um líder religioso com grande influência nas Filipinas. No entanto, enfrenta graves acusações nos Estados Unidos, incluindo tráfico sexual e coerção. Apesar dessas acusações, ele ainda mantém muitos seguidores nas Filipinas. Algumas pessoas acreditam que alguém com tais acusações não deveria buscar um cargo político. Elas argumentam que é importante ter líderes sem tais controvérsias e levantam preocupações sobre o tipo de liderança moral necessária no governo.

Senadora Risa Hontiveros e ativistas de direitos humanos afirmam que líderes não devem ter passados questionáveis. Eles estão conduzindo investigações públicas sobre as alegações de tráfico humano por Quiboloy para ressaltar a gravidade desses crimes. Eles pedem aos eleitores que escolham com sabedoria e evitem candidatos com possíveis problemas legais que possam comprometer sua capacidade de governar de forma eficaz.

O futuro das Filipinas depende das próximas eleições, onde a população precisará escolher entre apoiar candidatos envolvidos em acusações ou optar por líderes que promovam princípios éticos e morais elevados. O resultado dessas eleições poderá moldar as futuras normas e padrões éticos da política filipina.

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