Estudo revela riscos de cirurgia em joelhos de jovens

São PauloEstudos recentes indicam que os joelhos das crianças podem estar mais propensos a lesões à medida que crescem, exigindo atenção dos médicos ao tratar problemas nessa região. Um dos problemas que podem surgir é o Discoide Menisco Lateral (DLM), que está associado a outra condição chamada osteocondrite dissecante. Esta condição pode causar a separação do osso e da cartilagem no joelho, resultando em danos. Pesquisas conduzidas pelo Dr. Ken Iida e pelo Professor Yusuke Hashimoto na Universidade Metropolitana de Osaka investigaram a frequência com que a osteocondrite dissecante ocorre após a cirurgia em crianças com DLM.

A pesquisa examinou:

Casos de Pacientes DLM Jovens: Uma Análise

Foram analisados 95 casos de pacientes com Disco Lunar Lateral (DLM) com menos de 15 anos, ao longo do período entre 2003 e 2017. Destes, 15 casos pertenceram ao grupo pré-osteocondrite, apresentando DLM combinado com osteocondrite dissecante, enquanto 80 casos não estavam associados à osteocondrite.

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Um estudo revelou que 28,5% das pessoas com sinais iniciais de osteocondrite dissecante tiveram recorrência após a cirurgia. Em contraste, 8,8% daqueles sem a condição desenvolveram-na após a operação. Isso sugere que a idade é um fator importante na reincidência ou no surgimento da osteocondrite dissecante após procedimentos cirúrgicos.

A pesquisa revela que a idade é um fator de risco significativo, especialmente para crianças com 9 anos ou menos. Isso sugere que, ao escolher tratamentos, pode ser mais vantajoso optar por opções não cirúrgicas para pacientes mais jovens. Essa abordagem pode ajudar a evitar complicações pós-operatórias ou a possibilidade de recorrência da condição.

Este estudo aborda os desafios no manejo de lesões no joelho em crianças, com ênfase em como o crescimento influencia o tratamento. Destaca a importância de elaborar planos de tratamento que levem em consideração tanto a idade da criança quanto as particularidades das condições associadas ao DLM. As decisões sobre tratamentos precoces devem avaliar cuidadosamente os benefícios da cirurgia em relação aos possíveis riscos de problemas articulares futuros, sugerindo uma abordagem meticulosa.

Os profissionais de saúde devem avaliar os riscos de maneira individualizada para cada criança com base nessas descobertas. O estudo sugere que compreender a interação entre cirurgia e idade pode melhorar os resultados. Além disso, ele pode incentivar a busca por outros tratamentos ou programas de reabilitação voltados para a manutenção de articulações saudáveis em crianças a longo prazo.