Orbán rejeita declaração: posição da Hungria sobre a Rússia

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Por Chi Silva
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Bandeira húngara com representação abstrata de segurança.

São PauloO Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, recentemente minimizou os comentários do diretor político Balázs Orbán sobre possíveis ações da Hungria caso a Rússia invadisse. O primeiro-ministro considerou a declaração pouco clara e enfatizou que a Hungria está focada em sua própria proteção. Esta situação reflete a posição singular da Hungria desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, o que frequentemente causa divergências com outros membros da União Europeia.

As ações da Hungria são surpreendentes, considerando suas lutas passadas contra o controle soviético. A Revolução Húngara de 1956 ainda é uma lembrança forte para muitos, simbolizando a resistência contra a opressão. Quando Balázs Orbán sugeriu que resistir à Rússia atualmente talvez não fosse eficaz, isso gerou descontentamento em muitas pessoas. Seus comentários pareceram desconsiderar a corajosa história da Hungria e levantaram dúvidas sobre os planos políticos atuais do país.

Divide em Crescimento na Política Externa da Hungria

Há uma crescente divisão na política externa da Hungria. O Primeiro-Ministro Orbán tenta manter uma postura neutra, mas as ações de seu governo frequentemente parecem favorecer a Rússia. A Hungria tem frequentemente:

  • Impediu as sanções da UE contra a Rússia.
  • Adiou ou reduziu o apoio à Ucrânia.
  • Enfrentou acusações de promover interesses russos.

Título: Apoio da UE à Ucrânia Contrasta com Ações da Hungria

Muitos países da UE apoiam fortemente a Ucrânia com ajuda militar e econômica. As ações de Orbán são intrigantes, especialmente considerando que a Hungria faz parte da OTAN, que se baseia no princípio da defesa mútua.

Na Hungria, a situação política está marcada por tensões. O líder da oposição, Péter Magyar, pediu a renúncia de Balázs Orbán, alegando que seus comentários não eram adequados para alguém tão próximo ao Primeiro-Ministro. Esse pedido reflete um descontentamento no país e indica que o governo Orbán enfrenta pressão para se alinhar mais estreitamente com as posições típicas da UE e da OTAN.

Orbán buscou recentemente acalmar as críticas ao homenagear os heróis da revolução de 1956, em um esforço para destacar a identidade histórica da Hungria e afastar o governo da imagem de proximidade excessiva com a Rússia. Mesmo assim, essa abordagem é sensível. O fortalecimento dos laços da Hungria com a Rússia pode afastá-la dos principais valores de colaboração da União Europeia. Com as mudanças no cenário político mundial, os próximos passos da Hungria serão observados de perto tanto pelos seus cidadãos quanto pelos seus parceiros na UE e na OTAN.

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