Netanyahu discursará no Congresso dos EUA sobre conflito Israel-Hamas.
São PauloO Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fará um discurso em um Congresso dos Estados Unidos dividido no dia 24 de julho. Espera-se que muitas pessoas protestem tanto dentro quanto fora do Capitólio. Manifestantes pró-Palestina provavelmente serão barulhentos do lado de fora, enquanto parlamentares terão opiniões diversas no interior.
O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, que é o principal oficial judeu eleito nos EUA, frequentemente discorda de Netanyahu. Mesmo assim, ele apoia a visita do primeiro-ministro. Schumer afirma que a relação entre os EUA e Israel é forte e transcende qualquer líder individual.
O Primeiro-Ministro de Israel, Netanyahu, foi convidado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson. Netanyahu afirmou ser uma honra falar ao Congresso e explicar a perspectiva de Israel sobre o conflito.
Divisão Entre os Democratas
Alguns legisladores democratas não conseguem chegar a um consenso sobre a visita de Netanyahu. Alguns planejam ir, enquanto outros decidiram não comparecer. O senador Bernie Sanders, um independente de Vermont, não vai participar. Ele declarou que Netanyahu é um criminoso de guerra.
Alguns democratas estão aguardando para ver se Netanyahu aceita o acordo de paz proposto pelo presidente Joe Biden. Eles acreditam que essa decisão influenciará sua participação. O que Netanyahu disser e como os Estados Unidos responderão serão fatores importantes.
A situação política atual nos EUA envolve alguns pontos significativos.
- Apesar das divergências, Schumer apoia a visita.
- Sanders não irá comparecer.
- Os legisladores democratas estão divididos sobre a participação.
Relação Biden-Netanyahu
O presidente Biden e Netanyahu não têm se dado muito bem. Biden criticou as ações de Netanyahu na guerra de Gaza, tanto em privado quanto em público. Além disso, Biden está tentando aumentar a quantidade de ajuda humanitária para Gaza.
Na semana passada, Biden propôs um novo acordo de paz. O objetivo desse acordo é encerrar os combates e inclui vários pontos cruciais:
- Cessação total das hostilidades por seis semanas
- Retirada israelense das áreas densamente povoadas de Gaza
- Libertação das mulheres, idosos e feridos que estão como reféns
- Troca por centenas de prisioneiros palestinos
A próxima parte do acordo envolve a liberação de todos os reféns e a retirada de todas as forças israelenses. Em seguida, o plano se concentra na reconstrução de Gaza.
Impacto na Política Israelense
Netanyahu está sob pressão em Israel. Muitos israelenses apoiam o acordo proposto por Biden. No entanto, os parceiros de extrema-direita de Netanyahu podem abandonar sua coalizão se ele concordar. Isso poderia levar a novas eleições e levantar questões sobre problemas de segurança. Também poderia abrir caminho para que Netanyahu enfrentasse acusações de corrupção se perder o poder.
Netanyahu recusou um cessar-fogo duradouro a menos que certas condições sejam atendidas. Isso parece entrar em conflito com o plano de Biden, apesar de Biden ter afirmado que o plano veio de Israel.
O Papel do Presidente Johnson
O Presidente da Câmara, Mike Johnson, convidou o Primeiro-Ministro Netanyahu para discursar no Congresso. Johnson afirmou ser uma honra receber Netanyahu. Em um comunicado à imprensa, Johnson mencionou que Netanyahu se sente privilegiado por poder falar às duas Casas do Congresso.
Netanyahu deseja explicar como Israel enxerga a guerra atual. Seu discurso será importante, pois mostrará o que os parlamentares dos EUA pensam sobre o conflito e o futuro relacionamento deles com Israel.
O evento de 24 de julho destacará as divergências no Congresso. As decisões dos legisladores refletirão suas opiniões sobre a relação entre os EUA e Israel e o conflito em Gaza.
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