Tensões globais e críticas ecoam na ONU em 2024

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Por Bia Chacu
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Bandeiras de nações fora do prédio da sede da ONU.

São PauloEm 2024, a Assembleia Geral das Nações Unidas dedicou bastante atenção ao conflito em Gaza. Os líderes discutiram suas preocupações sobre a crise humanitária e as ações das partes envolvidas. O Rei Abdullah da Jordânia destacou questões de direitos humanos e criticou a ideia de pessoas serem forçadas a se deslocar em razão do conflito. Sua firme posição contra o deslocamento forçado ressalta as preocupações da região sobre as mudanças no equilíbrio populacional.

Declarações-chave e apelos à ação durante a assembleia incluíram:

  • O rei Abdullah da Jordânia criticou o impacto humanitário de Israel e rejeitou a ideia de realocar palestinos para a Jordânia.
  • Erdogan descreveu a estrutura da ONU como ineficaz e defendeu uma intervenção global em Gaza.
  • Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, condenou a escalada de violência percebida por parte de Israel.
  • O presidente Biden destacou a urgência de um cessar-fogo e uma solução pacífica.

Erdogan critica a ONU e o Conselho de Segurança, mostrando crescente insatisfação com organizações internacionais vistas como injustas ou lentas em responder. Ele pede sanções contra Israel e exorta ações enérgicas, evidenciando o desejo da Turquia de ter um papel mais ativo nos assuntos globais. Esse tipo de discurso questiona a eficácia da ONU e destaca divisões na diplomacia internacional.

Presidente do Brasil, Lula, criticou as ações de Israel, argumentando que parecem mais vingança do que autodefesa e estão atrasando a paz. Isso demonstra a preferência do Brasil por soluções equilibradas ao invés de atitudes agressivas e reforça a necessidade de apoio internacional para evitar mais violência. O Presidente Biden expressou opiniões semelhantes, pedindo calma e a liberação de reféns, e fez uma ligação do conflito com questões mais amplas de segurança global.

Os problemas em questão têm impactos amplos e continuam a causar dificuldades.

Novo Presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, adota um caminho moderado, sinalizando possíveis mudanças no papel do Irã no cenário internacional. Ele parece disposto a interações mais positivas, mas ainda não se sabe como isso afetará as políticas. A posição reformista de Pezeshkian pode abrir portas para novas relações diplomáticas, especialmente no Oriente Médio.

O embaixador de Israel na ONU destacou sua preferência por resolver questões por meio do diálogo em vez do uso da força militar no Líbano, especialmente diante das ameaças do Hezbollah. Isso reflete a situação delicada em que tanto as abordagens militares quanto diplomáticas estão sendo cuidadosamente avaliadas. Os Estados Unidos estão se esforçando para ajudar a resolver os problemas na região e evitar a propagação de conflitos.

Mudanças climáticas foram um tema central nas discussões. Jane Fonda criticou o uso de combustíveis fósseis, alinhando-se com o foco do Presidente Biden em legislações ambientais. Isso ressalta a importância de priorizar questões ambientais globalmente, promovendo práticas sustentáveis mesmo em meio a conflitos internacionais contínuos.

Secretário-Geral António Guterres continua a alertar sobre a "impunidade", demonstrando sua preocupação com a falta de responsabilização. Ele está pedindo aos líderes mundiais que garantam a justiça. À medida que a ONU enfrenta pedidos por reformas e ações mais contundentes, seu papel e a forma como lida com essas crises estão sendo observados atentamente. Os discursos e debates futuros mostrarão a capacidade da ONU de enfrentar esses desafios globais complexos.

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