Greve do Dia do Trabalho expõe desafios das mulheres negras na hotelaria

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Chi Silva
- em
Placas de protesto exigindo pagamento justo do lado de fora de um hotel

São PauloMais de 10.000 trabalhadores de 25 hotéis nos EUA entraram em greve na segunda-feira, exigindo aumentos salariais, cargas de trabalho mais justas e a reversão de cortes feitos durante a COVID. O sindicato UNITE HERE informou que 200 trabalhadores do Hilton Baltimore Inner Harbor foram os últimos a aderir à greve. Quase metade dos grevistas, cerca de 5.000, está em Honolulu. Muitos outros estão em greve em Boston, San Francisco, Seattle, San Diego e San Jose, Califórnia.

As greves evidenciam os grandes problemas enfrentados pelas trabalhadoras, em sua maioria mulheres negras, na indústria da hospitalidade.

  • Salários abaixo da média em comparação com outros setores
  • Carga de trabalho intensificada desde as mudanças provocadas pela COVID-19
  • Falta de limpeza diária automática dos quartos

A importância do trabalho na hospitalidade

Esse conflito trabalhista evidencia a desigualdade de gênero e racial na indústria da hospitalidade. Ele também destaca a falta de valorização de alguns trabalhadores, o que dificultou a recuperação pós-pandemia. Trabalhadores de serviços, especialmente aqueles que têm mais tarefas sem remuneração justa, são os mais prejudicados. Com o aumento das greves, fica evidente que grandes mudanças são necessárias para resolver esses problemas persistentes.

Se essas greves forem bem-sucedidas, elas podem inspirar outros setores onde muitas mulheres e pessoas de cor trabalham, mas não são devidamente valorizadas. Este é um momento crucial para os direitos trabalhistas e pode levar outros campos a reconsiderarem como tratam e remuneram seus funcionários.

Negócios: Últimas notícias
Leia mais:

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário