Atirador em tentativas contra Trump e Biden revela FBI
São PauloO FBI divulgou novas informações sobre o homem que tentou matar o ex-presidente Donald Trump em um comício em Butler, Pensilvânia. O homem, identificado como Crooks, tinha um grande interesse tanto por Trump quanto pelo presidente Joe Biden. Ele fez inúmeras pesquisas na internet sobre ambos, o que torna ainda mais difícil entender suas motivações. Suas buscas online incluíam perguntas sobre:
- Eventos de Trump e Biden
- Informações sobre os locais dos comícios
- Medidas de segurança
- Tentativas históricas de assassinato
No mês anterior ao ataque, Crooks pesquisou informações sobre Trump e Biden mais de 60 vezes, incluindo as datas das convenções nacionais dos partidos Democrata e Republicano. Além disso, ele investigou a distância de tiro de Lee Harvey Oswald, o assassino do Presidente John F. Kennedy, o que revela seu forte interesse em violência política.
Investigadores criminais afirmam que Crooks é uma pessoa inteligente, mas reservada, obcecada por explosivos e violência. Desde pelo menos 2019, ele vinha pesquisando como fabricar bombas e detoná-las à distância. Posteriormente, o FBI encontrou explosivos em seu carro e residência.
Apesar de uma investigação minuciosa, o FBI não encontrou um motivo político claro. Os criminosos atacaram pessoas e realizaram buscas na internet relacionadas aos dois principais partidos políticos, dificultando a interpretação de suas ações como estritamente partidárias. O comportamento sugere uma razão psicológica ou ideológica mais complexa.
Ataque em comício deixa mortos e feridos
Durante o ataque, Crooks disparou oito vezes com um rifle estilo AR, acertando Trump na orelha e ferindo vários participantes do comício. O Serviço Secreto respondeu rapidamente e neutralizou Crooks, mas um participante foi morto e dois outros ficaram feridos. O FBI divulgou imagens do rifle, da mochila de Crooks e das bombas caseiras encontradas em seu carro, revelando o quanto ele tinha planejado.
O diretor do FBI, Christopher Wray, afirmou que possuem uma boa compreensão do pensamento de Crooks, mas estão sendo cautelosos antes de tirar conclusões finais sobre sua motivação. A investigação não revelou nenhuma evidência de que Crooks tenha recebido ajuda ou trabalhado com outros para planejar ou executar o ataque.
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