Líderes cristãos criticam novas taxas do governo israelense sobre propriedades

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Por Ana Silva
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Igrejas com placas de protesto sobre imposto predial.

São PauloLíderes religiosos em Israel estão insatisfeitos com as novas exigências de imposto sobre propriedades pelo governo israelense. Eles acreditam que isso contraria uma prática de longa data. Os cristãos representam menos de 2% da população em Israel e nos territórios palestinos. Existem:

Cerca de 182 mil cristãos vivem em Israel, 50 mil no Cisjordânia e Jerusalém e 1.300 na Faixa de Gaza.

A maioria desses cristãos são palestinos.

Igrejas na Terra Santa possuem uma grande quantidade de terras. Elas alegam não pagar impostos sobre propriedades devido a um costume antigo. Argumentam que seus recursos são destinados a serviços que beneficiam o estado, tais como:

  • Escolas
  • Hospitais
  • Casas de repouso para idosos

Em 2018, cristãos protestaram contra novos planos de tributação. Eles fecharam a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. Esta igreja é crucial para os cristãos, pois acreditam que é o local onde Jesus foi crucificado e ressuscitou. O fechamento foi um ato de protesto contra um plano israelense de taxar propriedades comerciais na cidade.

Líderes cristãos afirmaram que os locais visados eram significativos por razões religiosas e culturais. Os locais incluem:

  • Albergues para peregrinos
  • Centros de informação

Alegam que taxar essas propriedades prejudicaria as práticas religiosas cristãs. Muitas pessoas ficaram indignadas. O Primeiro-Ministro israelense Netanyahu rapidamente cancelou o plano de impostos.

Ainda não está claro se as recentes exigências fiscais são uma iniciativa conjunta de diferentes cidades. Outras localidades não responderam de imediato. Esta ação tem preocupado muitas pessoas nas comunidades cristãs.

Líderes religiosos afirmam que suas contribuições ao estado são suficientes. O Bispo Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, expressou seu descontentamento ao ressaltar que estas exigências fiscais perturbam o equilíbrio na Terra Santa. Ele enfatizou que os serviços prestados pelas igrejas beneficiam toda a comunidade, e não apenas os cristãos.

As novas regras fiscais são problemáticas para os cristãos. Eles sentem que isso desrespeita sua história e suas contribuições. Líderes religiosos planejam desafiar essas normas tributárias. A comunidade cristã deseja que o governo israelense reconsidere sua posição.

O número de cristãos na Terra Santa tem diminuído ao longo do tempo. Muitas pessoas temem que as novas regras fiscais possam acelerar esse processo. Líderes religiosos afirmam que é essencial manter os cristãos na região, pois eles são parte fundamental da cultura e da religião locais.

O Departamento de Estado dos EUA informa que a comunidade cristã na região é pequena. A maioria desses cristãos são palestinos. As igrejas desejam que suas tradições sejam respeitadas.

Líderes religiosos estão solicitando ajuda tanto de seus seguidores quanto da comunidade internacional. Eles acreditam que o problema vai além dos impostos, tratando-se também de proteger a liberdade religiosa e o patrimônio em uma área histórica de grande importância.

A situação continua tensa. As queixas das igrejas chamaram a atenção global. Muitos aguardam para ver a reação do governo israelense. A comunidade cristã espera uma solução que respeite suas tradições e suas contribuições para o país.

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