China alerta sobre conflito na Ucrânia na ONU

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Por Alex Morales
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Pomba carregando ramo de oliveira sobre o emblema da ONU.

São PauloChina recentemente alertou na ONU sobre o risco de agravamento do conflito na Ucrânia. Paralelamente, China e Brasil propuseram um plano de paz durante a reunião. Esse plano, que inclui pontos importantes, gerou uma variedade de reações.

  • Promover uma conferência de paz entre Ucrânia e Rússia.
  • Evitar a escalada do conflito atual.
  • Respeitar a soberania e os limites nacionais.

Vários países demonstraram apoio a este plano ao assinarem um comunicado, formando um grupo denominado "amigos pela paz." Muitos desses países são da África e da América Latina, como Argélia e Zâmbia. Essa participação evidencia o interesse global em reduzir o conflito. No entanto, grandes países ocidentais continuam a fornecer armas para a Ucrânia, destacando desacordos sobre a proposta.

O papel da China nas negociações de paz está alinhado com sua política externa, que valoriza fortemente a soberania nacional. Essa ênfase tem raízes na história da China com questões internas e territoriais, especialmente em regiões como Hong Kong e Taiwan. A China considera Taiwan parte de seu território, embora Taiwan seja autogovernado desde a guerra civil chinesa. Essa perspectiva leva a China a trabalhar continuamente para isolar Taiwan diplomaticamente do restante do mundo.

A posição da China em relação à Ucrânia destaca seus laços complexos com a Rússia. Apesar de pedir paz, a China não condenou claramente as ações da Rússia na Ucrânia, que muitos interpretam como uma violação da Carta da ONU. Simultaneamente, a China menciona a importância de respeitar a soberania e evitar interferências, ao mesmo tempo em que considera seus próprios objetivos globais e alianças.

China abordou várias questões internacionais na ONU juntamente com o conflito na Ucrânia. Sobre o Oriente Médio, a China apoiou a ideia de um estado palestino e uma solução de dois estados, mas não mencionou Israel diretamente. Em relação à Península Coreana, a China defendeu a transição de uma trégua temporária para uma paz permanente e criticou a interferência externa, fazendo uma referência sutil à influência dos EUA.

As ações da China na ONU demonstram seus esforços para mediar disputas globais, ao mesmo tempo em que protege seus próprios interesses e mantém seus aliados próximos. Essa estratégia evidencia as crescentes ambições diplomáticas da China e seu desejo por um mundo onde diversos países compartilhem o poder.

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