Estudo revela papel crucial do córtex orbitofrontal na percepção sonora e aprendizado.

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Por Ana Silva
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Cérebro com córtex orbitofrontal destacado e ondas sonoras

São PauloCientistas da Universidade de Maryland descobriram como nossos cérebros processam sons. Ao estudar animais, eles encontraram que o córtex orbitofrontal (CFO), uma área não associada à audição, ajuda o córtex auditivo a se adaptar a diferentes situações. Isso nos ajuda a entender como escutamos e reagimos a sons com base no que estamos fazendo e no que é importante para nós no momento.

Principais descobertas do estudo:

  • O córtex orbitofrontal (COF) auxilia o córtex auditivo a alternar entre a escuta passiva e ativa.
  • Um COF com funcionamento inadequado pode prejudicar nossa capacidade de focar em sons importantes.
  • Essa pesquisa pode contribuir para tratamentos de transtornos neurodesenvolvimentais como autismo e dislexia.

No estudo, os gerbilos foram escolhidos devido à semelhança de seu sistema auditivo com o dos humanos. Esses animais ouviram os sons de duas maneiras distintas: apenas escutando ou respondendo a eles. Os pesquisadores analisaram a atividade cerebral dos gerbilos e a modificaram para observar como o Córtex Orbitofrontal (OFC) influenciava a área auditiva do cérebro. Eles concluíram que o OFC envia sinais para a região auditiva do cérebro quando é necessário prestar atenção aos sons.

Ajuste Auditivo: Como Nossa Audição Se Adapta às Necessidades

A Professora Assistente de Biologia da UMD, Melissa Caras, explicou que nossa audição muda de acordo com o que estamos fazendo e o que é importante para nós. Quando o córtex orbitofrontal (OFC) foi desativado em gerbos, eles não conseguiram passar de simplesmente ouvir sons para escutá-los ativamente. Essa descoberta é crucial, pois indica que o OFC nos ajuda a ajustar nossa audição a diferentes situações.

Essa descoberta pode ser muito relevante. Se compreendermos como o OFC ajuda nossos cérebros a focar em sons, poderemos aprimorar as funções auditivas. É interessante notar que uma parte do cérebro conhecida por tomar decisões também é crucial para a audição. Isso pode ajudar a criar tratamentos para condições como autismo ou esquizofrenia, onde há problemas sensoriais. Também poderia auxiliar pessoas com perda auditiva ao melhorar a conexão entre o OFC e o córtex auditivo.

A pesquisa financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde abre caminho para novos estudos sobre como o OFC interage com o córtex auditivo. O principal objetivo é melhorar a sensibilidade e a capacidade de resposta auditiva. Este estudo pode ser apenas o começo do que podemos aprender e alcançar na melhoria da audição.

Compreender o Córtex Orbitofrontal (COF) e sua ligação com o córtex auditivo é essencial para atividades cotidianas. Isso auxilia na comunicação e na locomoção segura. Pesquisas futuras podem oferecer novas formas de melhorar a audição, tanto para quem enfrenta problemas auditivos quanto para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades auditivas. Pesquisadores como Caras estão fazendo avanços significativos na área de saúde auditiva.

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O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1016/j.cub.2024.06.036

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Matheus Macedo-Lima, Lashaka Sierra Hamlette, Melissa L. Caras. Orbitofrontal cortex modulates auditory cortical sensitivity and sound perception in Mongolian gerbils. Current Biology, 2024; DOI: 10.1016/j.cub.2024.06.036
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