Surto alimentar: precisamos nos preocupar com a Boar's Head e o McDonald's?

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Bia Chacu
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Sinal de aviso sobre produtos frescos com lupa.

São PauloSurto Recente de Doenças Alimentares na Boar's Head e McDonald's Eleva Preocupações

Os recentes surtos de doenças transmitidas por alimentos associados à Boar's Head e ao McDonald's aumentaram as preocupações sobre a segurança alimentar nos EUA. Apesar do aumento nas preocupações, especialistas afirmam que o fornecimento de alimentos no país ainda é, em grande parte, seguro. No entanto, existem desafios contínuos que precisam de atenção.

Os EUA enfrentam dificuldades para reduzir as doenças transmitidas por alimentos. Órgãos como o FDA e o USDA emitem mais de 300 recalls de alimentos anualmente para garantir a segurança alimentar. Enquanto isso, o CDC relata cerca de 800 surtos a cada ano. Esses dados indicam:

  • Não houve uma redução significativa nas infecções causadas por patógenos como salmonela e listeria.
  • Falta de avanços no combate às infecções por campylobacter.
  • Problemas persistentes com E. coli produtora de toxinas, recentemente associada ao McDonald’s.

Dados indicam poucas alterações. Especialistas afirmam que um melhor sequenciamento genético facilita a detecção de surtos, mas isso não significa que estejam ocorrendo com mais frequência. Isso levanta a questão de se nosso abastecimento de alimentos está realmente melhorando ou apenas sendo monitorado mais de perto.

Mudanças nas regras e a Lei de Modernização da Segurança Alimentar visam melhorar a segurança dos alimentos. Até 2026, o aprimoramento no rastreamento de produtos frescos ajudará a gerenciar surtos de maneira mais eficaz. No entanto, essas leis necessitam de mais apoio. O progresso é retardado por financiamento limitado e anos sem aumentos de orçamento para a FDA e agências similares.

Treinamento e educação na cadeia de suprimento alimentar podem reduzir o risco de contaminação, desde que sejam fortes e bem estruturados. Especialistas afirmam que nenhuma estratégia única pode garantir segurança total, sendo essencial implementar diversas práticas. A segurança alimentar exige atualizações e melhorias constantes para enfrentar novas ameaças e tecnologias.

Os EUA estão entre os líderes mundiais em segurança alimentar, mas é essencial manter a vigilância. Alimentos vêm de ambientes que não podem ser totalmente controlados, então a segurança absoluta não é possível. É crucial continuar trabalhando no equilíbrio entre risco e segurança através de ajustes e investimentos constantes. O problema principal não é que os alimentos estejam se tornando mais perigosos, mas sim o quão bem os sistemas modernos conseguem lidar com esses desafios. Ao focar em financiar e aprimorar as capacidades das agências reguladoras, o país pode enfrentar melhor essas questões contínuas.

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