Ativista confronta Orbán em conferência da UE
São PauloDurante uma coletiva de imprensa da presidência da UE, o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, foi interrompido por um ativista chamado Gyekiczki, membro do partido Coalizão Democrática da Hungria. Ele foi rapidamente detido pela segurança e retirado do local. O ex-Primeiro-Ministro Ferenc Gyurcsány, líder do partido Coalizão Democrática, elogiou as ações de Gyekiczki nas redes sociais e criticou o governo húngaro, chamando-o de "traidor".
Título: Tensão Crescente sobre a Posição Política da Hungria na UE
Orbán tem enfrentado críticas, mas conseguiu estabelecer parcerias dentro da UE. Ele ajudou a criar o grupo Patriotas pela Europa, que inclui vários partidos de extrema-direita. Este grupo já é o terceiro maior no Parlamento Europeu, apresentando uma alternativa às principais visões políticas na UE. No entanto, as opiniões sobre os métodos de Orbán ainda são divididas.
Orbán participou de uma conferência onde abordou temas econômicos. Ele expressou preocupação com o desempenho da economia da União Europeia em comparação com os Estados Unidos e a China. Durante seu discurso, ele criticou as novas tarifas da UE para veículos elétricos fabricados na China, manifestou preocupação sobre o impacto da imigração na livre circulação dentro do Espaço Schengen e sugeriu a realização de encontros regulares, denominados "Cúpula Schengen", para discutir políticas de fronteira.
Declarações de Orbán Revelam Preocupações com a Área Schengen e a Competitividade da UE As declarações de Orbán destacam a posição de seu governo. Ele está preocupado que ações de fronteira de um país possam prejudicar a Área Schengen. Além disso, suas palavras indicam um plano maior referente a tarifas da UE e a manutenção da competitividade global.
Orbán respondeu à interrupção de Gyekiczki explicando que, na Hungria, chamar alguém de "patife" é simplesmente uma forma de mostrar desacordo. Isso nos ajuda a entender o modo de comunicação de Orbán, que é influenciado pela cultura húngara e pode ser confuso para pessoas de outros países.
Continua a divisão de opiniões na UE sobre as políticas e a liderança de Orbán. Seus aliados no parlamento dão certo apoio a ideias de extrema-direita, mas muitos, especialmente aqueles que defendem mais democracia e transparência, permanecem críticos e céticos.
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