Dívidas, desemprego e taxas imobiliárias: tendências financeiras à vista

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Ana Silva
- em
Gráficos financeiros e gráficos que mostram tendências de dados econômicos.

São PauloO Banco Central dos EUA divulgará seu relatório de crédito ao consumidor na quarta-feira, que nos ajudará a entender os hábitos de consumo. Em junho, espera-se que o endividamento dos consumidores aumente em US$ 9,1 bilhões, menos que o aumento de US$ 11,4 bilhões registrado em maio. A tendência recente é mostrada abaixo:

Desempenho Financeiro Mensal:

  • Jan.: US$ 12,8 bilhões
  • Fev.: US$ 11,6 bilhões
  • Março: -US$ 1,2 bilhões
  • Abril: US$ 6,5 bilhões
  • Mai.: US$ 11,4 bilhões
  • Jun. (est.): US$ 9,1 bilhões

Dívida dos consumidores ultrapassa $5 trilhões. Apesar de continuarem a pegar empréstimos, o ritmo de crescimento da dívida está diminuindo. Isso pode ser devido à inflação, que está tornando as pessoas mais cautelosas ao assumir novas dívidas.

Na quinta-feira, o Departamento de Trabalho divulgará seu relatório semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego. Os pedidos aumentaram acentuadamente no final de julho, alcançando o ponto mais alto em um ano, mas o mercado de trabalho ainda parece estar robusto. Este relatório ajudará a determinar se o aumento nos pedidos é uma nova tendência ou apenas um evento isolado. Dados recentes incluem:

Número de Reivindicações por Semana:

  • 21 de junho: 234.000 reivindicações
  • 28 de junho: 239.000 reivindicações
  • 5 de julho: 223.000 reivindicações
  • 12 de julho: 245.000 reivindicações
  • 19 de julho: 235.000 reivindicações
  • 26 de julho: 249.000 reivindicações

Os números semanais mostram algumas oscilações, mas os pedidos de seguro-desemprego estão aumentando ligeiramente. Se isso continuar, pode significar que os empregadores estão contratando menos. Um aumento no número de pessoas solicitando o benefício pode afetar aspectos como o consumo e o empréstimo dos consumidores.

Freddie Mac atualizará suas taxas semanais de hipotecas na quinta-feira. No final de julho, a taxa média para uma hipoteca de 30 anos era de 6,73%, a menor desde fevereiro. As taxas de hipoteca mais que dobraram nos últimos três anos, desacelerando o mercado imobiliário. Isso dificulta a compra de casas e prolonga o declínio do setor.

  • 27 de junho: 6,86%
  • 3 de julho: 6,95%
  • 11 de julho: 6,89%
  • 18 de julho: 6,77%
  • 25 de julho: 6,78%
  • 1 de agosto: 6,73%

Altas taxas de hipoteca tornam as casas inacessíveis para muitas pessoas. Isso pode desacelerar ainda mais o mercado imobiliário. Taxas mais baixas poderiam ajudar, mas, por enquanto, as taxas altas estão afastando muitos compradores.

Os relatórios futuros oferecem uma visão clara da economia atual. Eles destacam preocupações com a dívida dos consumidores e o desemprego. Além disso, revelam problemas persistentes no mercado imobiliário. Cada um desses fatores pode afetar a economia nos próximos meses. Será crucial observar essas tendências para entender nossa direção.

Negócios: Últimas notícias
Leia mais:

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário