Segundo mandato de Trump: aliança com líderes autoritários globais?

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Por João Silva
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Globo envolto em correntes com nuvens de tempestade escuras.

São PauloSe Donald Trump conseguir outro mandato, a política externa dos EUA pode mudar, tornando o país mais próximo de líderes com grande poder. Essa alteração pode influenciar as alianças dos EUA, focando mais em interesses comuns do que em valores democráticos. Líderes como Viktor Orbán da Hungria e Vladimir Putin da Rússia podem se beneficiar se Trump voltar à Casa Branca.

Algumas pessoas influentes poderão perceber alterações com este novo plano diplomático.

Líderes Globais e Sua Relação com Trump

  • Viktor Orbán, Hungria: Orbán defende uma "democracia iliberal" que se alinha com a preferência de Trump por uma liderança forte e centralizada. Suas previsões de uma maioria pró-paz no Ocidente indicam um desejo de fortalecer os laços com os EUA caso Trump volte ao poder.

  • Vladimir Putin, Rússia: A hesitação de Trump em criticar Putin e seu objetivo de encerrar rapidamente o conflito na Ucrânia podem favorecer os interesses russos, desestabilizando a dinâmica da OTAN.

  • Narendra Modi, Índia: O crescimento do nacionalismo hindu com Modi reflete a abordagem populista de Trump, e isso pode fortalecer os laços bilaterais, apesar das preocupações sobre tensões religiosas e democráticas na Índia.

  • Recep Tayyip Erdoğan, Turquia: A relação calorosa anterior de Trump com Erdoğan sugere potencial para colaboração contínua, mesmo diante de tensões geopolíticas.

  • Javier Milei, Argentina: A admiração de Milei por Trump indica uma esperança de que o apoio dos EUA possa influenciar a dinâmica financeira internacional em favor da Argentina, especialmente em relação às negociações com o FMI.

  • Robert Fico, Eslováquia: A postura anti-mídia mainstream de Fico e seu sentimento pró-Rússia espelham o estilo de Trump, apontando para uma possível aliança em questões da UE e da OTAN.

EUA pode mudar foco de sua política externa para acordos comerciais

Os EUA podem alterar sua abordagem de política externa, priorizando acordos comerciais ao invés de alianças duradouras e questões de direitos humanos. Durante o mandato anterior de Trump, ele estava disposto a colaborar com líderes que priorizam os interesses de seus próprios países, ao invés de trabalhar em conjunto globalmente. Esta estratégia pode resultar em parcerias individuais baseadas nos benefícios mútuos, em vez de valores democráticos compartilhados.

Algumas pessoas temem que essa mudança possa enfraquecer os padrões democráticos globais e favorecer governos autoritários. Focar apenas em acordos práticos pode prejudicar parcerias de longo prazo e dificultar a colaboração em problemas globais, como a mudança climática e as violações dos direitos humanos. À medida que essa possível mudança ocorre, o mundo estará atento a como essas parcerias evoluem e quais são as implicações para a estabilidade e cooperação globais.

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