Principais disputas eleitorais da UE em 2023: Hungria, Itália, França, Alemanha
São PauloO primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, provavelmente vencerá novamente as eleições para o Parlamento Europeu. Seu partido, Fidesz, conquistou mais da metade dos votos nas últimas três eleições da UE. No entanto, desta vez ele enfrenta um forte oponente, Péter Magyar, que já foi seu aliado.
Magyar era membro do Fidesz, mas agora lidera um novo partido chamado Respeito e Liberdade (TISZA). TISZA rapidamente se tornou o maior partido de oposição na Hungria. Magyar acusou Orbán de corrupção e má gestão, algo com que muitos eleitores concordam.
Aqui estão alguns partidos húngaros para acompanhar:
- Fidesz
- Respeito e Liberdade (TISZA)
- Coligação Democrática
- Momentum
- Nosso Lar
A Coalizão Democrática e o partido liberal Momentum talvez mantenham alguns assentos. O partido de extrema-direita Nossa Pátria pode enviar seu primeiro representante a Bruxelas.
Orbán está no poder desde 2010. Ele afirma que votar na oposição envolveria a Hungria na guerra na Ucrânia.
Cenário Político da Itália
O partido Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, está prestes a conquistar mais assentos no Parlamento Europeu. Com um histórico ligado ao neofascismo, espera-se que o partido tenha maior influência na União Europeia. O apoio de Meloni à Ucrânia e a Israel tem trazido alívio a aliados centristas tanto na América quanto na Europa.
Na Itália, a eleição não vai causar perturbações no governo. O partido de Meloni ganhará votos, mas seus parceiros de coalizão, Lega e Forza Italia, perderão alguns.
Dados de pesquisas indicam que o Irmãos da Itália receberá cerca de 25% dos votos. Este resultado é semelhante ao das eleições nacionais de 2022, mas superior ao desempenho nas eleições da UE de 2019. O Partido Democrático de centro-esquerda está em segundo lugar, seguido pelo Movimento 5 Estrelas.
Italianos com 18 anos ou mais votarão para escolher 76 assentos no Parlamento Europeu nos dias 8 e 9 de junho.
Candidatos da França nas Eleições da UE
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Marine Le Pen, a líder do partido de extrema-direita francês Reunião Nacional, tem grandes chances de se sair bem nas eleições europeias. Pesquisas apontam que seu partido conquistará a maioria das 81 cadeiras da França, superando o partido do presidente Emmanuel Macron.
Jordan Bardella, o principal candidato do partido Rassemblement National, deseja restringir a movimentação de migrantes na União Europeia e diminuir as regulamentações climáticas da UE. Embora o partido não tenha a intenção de sair da União, seu objetivo é enfraquecê-la por dentro.
Eleitores franceses podem usar as eleições da UE para demonstrar sua insatisfação com a gestão econômica e de segurança realizada por Macron. Isso poderia prejudicar as tentativas de Macron de liderar projetos em toda a Europa.
O Partido Socialista, liderado por Raphaël Glucksmann, está ganhando mais apoio. Alguns eleitores de esquerda estão descontentes com as visões do partido França Insubmissa sobre a Palestina. A França tem muitas pessoas judias e muçulmanas, e o conflito entre Israel e Hamas é uma questão importante na campanha.
Dinâmica Eleitoral da Alemanha
A Alemanha terá o maior número de cadeiras no novo Parlamento Europeu, com um total de 96 assentos. A coalizão do chanceler de centro-esquerda Olaf Scholz pode enfrentar dificuldades devido a desentendimentos internos e uma economia em dificuldades.
A coalizão de Scholz é composta por:
- Partido Social-Democrata (SPD)
- Partido Verde
- Partido Liberal (FDP)
Os eleitores podem não apoiar esses partidos nas eleições da UE porque eles estão em conflito entre si. Além disso, os problemas econômicos da Alemanha também estão deixando os eleitores insatisfeitos.
Os resultados destas eleições irão definir o futuro do Parlamento da UE pelos próximos cinco anos. O resultado de cada país impactará tanto sua própria política quanto as políticas gerais da UE. Fique atento enquanto os votos são contados e a política muda em toda a Europa.
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