Telemarketing em Las Vegas: fraude lucrativa desmascarada por Jeremy Zeitlin

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Por Ana Silva
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Pilha de dinheiro ao lado de um telefone tocando.

São PauloUm morador de Las Vegas, Jeremy Zeitlin, confessou ter conduzido uma grande operação de fraude por telemarketing desde 2017. Esse esquema enganava doadores com informações falsas sobre o destino de suas doações, fazendo-os acreditar que estavam ajudando veteranos, policiais e pacientes com câncer de mama.

Documentos judiciais revelam que até 90 por cento do dinheiro arrecadado foi direcionado para as empresas de Zeitlin. Zeitlin instruiu alguns clientes a criarem comitês de ação política (PACs) em vez de instituições de caridade para evitar as rigorosas regras do setor filantrópico. Além disso, ele orientou sua equipe a alterar os roteiros de ligação para parecer que as doações eram destinadas a causas beneficentes, o que aumentou a captação de recursos.

Os operadores de telemarketing da Zeitlin enganaram ao afirmar que as doações forneceriam ajuda médica para veteranos deficientes, além do que a Administração de Veteranos cobre.

Principais pontos do esquema incluem:

  • Roteiros de solicitação enganosos para iludir doadores.
  • Incentivo ao uso de PACs para evitar regulamentações de caridade.
  • Desvio de até 90 por cento dos fundos para as empresas de Zeitlin.
  • Exploração da empatia com veteranos, policiais e pacientes com câncer de mama.

Zeitlin desviou o dinheiro que deveria ser destinado à caridade e o utilizou para seus próprios negócios. Isso prejudicou tanto os doadores quanto os comitês de ação política.

Jeremy Zeitlin traiu a confiança de muitos doadores ao usar caridade para lucrar pessoalmente. Suas ações podem levar as pessoas a desconfiar de instituições de caridade no futuro, prejudicando a confiança pública nelas.

O procurador dos Estados Unidos, Damian Williams, afirmou que as mentiras de Zeitlin enganaram os doadores e prejudicaram a integridade das doações para instituições de caridade. Essas ações podem levar as pessoas a se sentirem menos propensas a contribuir no futuro, o que poderia afetar negativamente as verdadeiras instituições de caridade.

Para combater esses golpes, é essencial ensinar os doadores a verificar a autenticidade das ONGs e implementar regras mais rígidas sobre telemarketing. Além disso, seria benéfico se as ONGs e os comitês de ação política (PACs) fossem mais transparentes sobre o uso dos recursos que recebem.

As ações de Zeitlin mostram a importância de monitorar de perto as organizações de caridade para garantir que as doações cheguem aos destinatários certos e realmente ajudem quem precisa.

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