Itália e China firmam novo acordo para relações reforçadas

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Por Ana Silva
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Bandeiras da Itália e da China entrelaçadas com símbolo de aperto de mãos

São PauloItália e China assinam novo plano de ação de três anos. A líder italiana, Meloni, busca melhorar as relações com a China. Em 2019, a adesão da Itália à Iniciativa do Cinturão e Rota da China foi uma grande vitória para os chineses. Isso facilitou o acesso à Europa Ocidental e foi crucial durante o conflito comercial com os EUA.

Itália não obteve os benefícios econômicos esperados. A decisão gerou tensões com outros países da Europa Ocidental e com os Estados Unidos. Isso fez com que a Itália reconsiderasse sua abordagem, mas ainda assim buscasse manter uma relação econômica forte com a China.

Principais Acontecimentos:

  • Itália e China assinaram um novo plano de ação de 3 anos
  • Itália aderiu à Iniciativa do Cinturão e Rota da China em 2019
  • Os benefícios econômicos prometidos não se concretizaram para a Itália
  • Houve atritos com países da Europa Ocidental e os Estados Unidos

Apesar de questões anteriores, a Itália mantém seu foco em uma relação econômica forte com a China. A Stellantis, grande montadora que inclui a italiana Fiat, anunciou em maio uma parceria com a Leapmotor, uma empresa chinesa que fabrica carros elétricos. O objetivo dessa colaboração é vender veículos elétricos (VEs) na Europa.

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Em julho, a União Europeia impôs tarifas temporárias de até 37,6% sobre veículos elétricos fabricados na China. Os dois lados estão em negociações para tentar resolver essa questão até o início de novembro.

A estratégia de Meloni reflete os esforços da Itália para equilibrar suas prioridades. O país busca atrair investimentos chineses e vantagens econômicas, ao mesmo tempo que preserva fortes laços com seus aliados ocidentais, especialmente diante dos variados resultados da Iniciativa do Cinturão e Rota.

A parceria entre a Stellantis e a Leapmotor demonstra que as empresas europeias ainda desejam aproveitar o avanço tecnológico da China, especialmente na indústria de veículos elétricos. No entanto, essa decisão pode ser arriscada devido às atuais tensões comerciais.

A Itália pode tirar proveito e evitar conflitos ao optar por parcerias específicas. Essa estratégia prática visa expandir os laços econômicos sem desagradar os aliados ocidentais.

O cauteloso e promissor plano trienal da Itália com a China mostra um reconhecimento dos erros do passado e busca um novo equilíbrio entre interesses econômicos e a política global. Esse plano pode sofrer alterações à medida que o prazo de novembro para a decisão sobre as tarifas dos veículos elétricos se aproxima.

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