Incursão israelense no Líbano pode provocar retaliação iraniana, alerta EUA

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Por João Silva
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Jatos militares sobre o Líbano com símbolos diplomáticos sobrepostos.

São PauloAutoridades dos EUA buscam solução pacífica para conflito entre Israel e Hezbollah

Autoridades dos Estados Unidos estão procurando uma maneira pacífica de encerrar o conflito entre Israel e Hezbollah. Este assunto será discutido durante a visita do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, a Washington. Gallant se reunirá com o Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e outros altos funcionários.

Amos Hochstein, assessor do presidente Biden, visitou o Líbano e Israel na semana passada. Ele destacou que a situação é muito grave e que necessita de uma solução diplomática rápida.

Líderes militares dos EUA alertam que um ataque de Israel ao Líbano pode levar a uma reação militar do Irã. O General Charles Q. Brown Jr. mencionou que os EUA talvez não possam apoiar Israel em uma guerra maior contra o Hezbollah como fizeram em abril contra mísseis e drones iranianos. Os foguetes de curto alcance do Hezbollah são mais difíceis de defender.

General Brown destacou:

  • A importância da segurança das tropas americanas na região.
  • Nenhuma base dos EUA foi atacada desde fevereiro.
  • Discutindo continuamente com líderes israelenses para evitar a escalada de conflitos.

Brown destacou a importância de os líderes israelenses considerarem as consequências de qualquer ação no Líbano, pois tais atitudes podem impactar a região e as forças americanas presentes. Autoridades do Pentágono mencionaram que Austin também expressou preocupação sobre um potencial aumento do conflito em uma recente ligação com Gallant.

O porta-voz do Pentágono, Major General Pat Ryder, expressou preocupação com a situação atual. Ele afirmou que os EUA pedem a todos que mantenham a calma e busquem uma solução pacífica.

Um conflito entre Israel e Hezbollah pode resultar em muitas mortes. Ambos os lados podem perder inúmeros civis. O Hezbollah possui mais foguetes do que o Hamas.

Este mês, um ataque aéreo israelense matou um importante líder do Hezbollah no sul do Líbano, o que levou o Hezbollah a disparar vários foguetes e drones explosivos no norte de Israel. Em resposta, Israel lançou um forte ataque contra o Hezbollah.

Ataques israelenses matam mais de 400 no Líbano, entre eles 70 civis. Em Israel, 16 soldados e 10 civis também perderam a vida.

Uma escalada também pode envolver outros grupos militantes apoiados pelo Irã. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que líderes do Irã, Iraque, Síria, Iêmen e outros países ofereceram enviar seus combatentes. Contudo, ele mencionou que o Hezbollah já conta com mais de 100.000 lutadores.

Os EUA dialogam com líderes israelenses e os alertam para não ampliar o conflito. Autoridades do Pentágono destacam a grande importância da diplomacia para evitar uma guerra maior.

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