Forças apoiadas pelo Irã prontas para reforçar o Hezbollah contra Israel

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Por Ana Silva
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Veículos militares no deserto com bandeiras do Hezbollah hasteadas.

São PauloLíder do Hezbollah diz que combatentes apoiados pelo Irã estão prontos para enfrentar Israel

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que combatentes com apoio do Irã estão preparados para lutar contra Israel. Esses combatentes vêm do Líbano, Iraque, Afeganistão e Paquistão e já lutaram juntos na Síria em apoio ao presidente Bashar Assad. Agora, eles podem unir forças novamente contra Israel.

Nasrallah afirmou recentemente que combatentes de diversos países se ofereceram para enviar dezenas de milhares de tropas. Os países são:

  • Irã
  • Iraque
  • Síria
  • Iêmen

Nasrallah afirmou que o Hezbollah já conta com mais de 100.000 combatentes. Ele mencionou que recusaram novos voluntários porque já têm pessoas suficientes. O conflito atual envolve apenas uma parte de suas forças, principalmente aqueles que operam mísseis e drones. No entanto, sugeriu que, em caso de uma guerra total, isso pode mudar.

O Hezbollah está pronto para responder a qualquer movimento expansionista de Israel, diz líder

O vice-líder do Hezbollah, Naim Kassem, comentou a situação, afirmando que eles não desejam uma guerra total com Israel, mas estão preparados caso ela ocorra. Ele enfatizou que, se Israel tentar expandir seu território, mesmo que minimamente, o Hezbollah reagirá com firmeza para detê-los e causar danos significativos a Israel.

O analista especializado no Hezbollah, Qassim Qassir, afirma que os confrontos atuais utilizam tecnologia avançada e não necessitam de muitos combatentes. Ele também mencionou que, caso o conflito se prolongue, o Hezbollah pode precisar de apoio externo ao Líbano.

Israel está preocupado com a entrada de combatentes estrangeiros no conflito. Eran Etzion, ex-funcionário do Ministério das Relações Exteriores de Israel, destacou uma alta probabilidade de novos conflitos. Isso pode envolver a participação de Houthis e milícias iraquianas, além de jihadistas do Afeganistão e do Paquistão.

Uma guerra em grande escala pode ocorrer, o que representa uma situação grave. Ambos os grupos estão se preparando para um agravamento. A participação de combatentes estrangeiros pode impactar significativamente o conflito.

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