Hutíes detêm 9 funcionários da ONU e outros na Iémen

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Por Alex Morales
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Logo da ONU em meio à paisagem desolada do Iémen com tensão.

São PauloNove funcionários da ONU e outras pessoas foram presos pelos rebeldes houthis no Iêmen. As autoridades locais confirmaram as detenções em conversa com a Associated Press, mas solicitaram anonimato por não estarem autorizadas a falar com a imprensa.

Pessoal Detido

Entre os detidos estão funcionários de várias agências da ONU:

  • Agência de Direitos Humanos
  • Programa de Desenvolvimento
  • Programa Mundial de Alimentos
  • Escritório do Enviado Especial

Além disso, a esposa de um dos funcionários também foi presa.

Reação da ONU

A ONU não se pronunciou imediatamente sobre as detenções. Isso é preocupante, pois interfere no trabalho da ONU na região.

Condições e Contexto

A Mayyun Organização para os Direitos Humanos identificou os funcionários da ONU afetados. Também mencionou outras organizações de ajuda cujos empregados foram presos nas províncias controladas pelos Houthis: Amran, Hodeida, Saada e Sana'a. Essas organizações ainda não reconheceram as prisões publicamente.

Nota de Mayyun

Mayyun divulgou uma mensagem condenando as prisões de maneira enfática e inequívoca: as prisões violam o direito internacional, que ampara os funcionários da ONU, e são vistas como uma manobra injusta para obter vantagens políticas e econômicas.

Situação no Iêmen

O Iêmen está em guerra e mais de 150.000 pessoas, entre combatentes e civis, perderam a vida. Este conflito resultou em uma das piores crises humanitárias globais, com a morte de muitas outras pessoas.

O impacto nas operações de navegação e nos ataques aéreos tem sido significativo.

Os houthis têm atacado navios para desviar a atenção de seus problemas internos e da guerra em seu país. Os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos aumentaram o número de mortes e os danos na região.

Alerta dos Especialistas

O jornalista iemenita Mohammed Ali Thamer alertou que as tensões e os conflitos internos podem piorar e levar o Iêmen a um colapso econômico completo. Esse aviso destaca a necessidade urgente de uma solução pacífica para evitar ainda mais sofrimento e destruição no país.

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