Hutíes detêm 9 funcionários da ONU e outros na Iémen
São PauloNove funcionários da ONU e outras pessoas foram presos pelos rebeldes houthis no Iêmen. As autoridades locais confirmaram as detenções em conversa com a Associated Press, mas solicitaram anonimato por não estarem autorizadas a falar com a imprensa.
Pessoal Detido
Entre os detidos estão funcionários de várias agências da ONU:
- Agência de Direitos Humanos
- Programa de Desenvolvimento
- Programa Mundial de Alimentos
- Escritório do Enviado Especial
Além disso, a esposa de um dos funcionários também foi presa.
Reação da ONU
A ONU não se pronunciou imediatamente sobre as detenções. Isso é preocupante, pois interfere no trabalho da ONU na região.
Condições e Contexto
A Mayyun Organização para os Direitos Humanos identificou os funcionários da ONU afetados. Também mencionou outras organizações de ajuda cujos empregados foram presos nas províncias controladas pelos Houthis: Amran, Hodeida, Saada e Sana'a. Essas organizações ainda não reconheceram as prisões publicamente.
Nota de Mayyun
Mayyun divulgou uma mensagem condenando as prisões de maneira enfática e inequívoca: as prisões violam o direito internacional, que ampara os funcionários da ONU, e são vistas como uma manobra injusta para obter vantagens políticas e econômicas.
Situação no Iêmen
O Iêmen está em guerra e mais de 150.000 pessoas, entre combatentes e civis, perderam a vida. Este conflito resultou em uma das piores crises humanitárias globais, com a morte de muitas outras pessoas.
O impacto nas operações de navegação e nos ataques aéreos tem sido significativo.
Os houthis têm atacado navios para desviar a atenção de seus problemas internos e da guerra em seu país. Os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos aumentaram o número de mortes e os danos na região.
Alerta dos Especialistas
O jornalista iemenita Mohammed Ali Thamer alertou que as tensões e os conflitos internos podem piorar e levar o Iêmen a um colapso econômico completo. Esse aviso destaca a necessidade urgente de uma solução pacífica para evitar ainda mais sofrimento e destruição no país.
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