Ataques aéreos em Gaza matam mais de uma dúzia em meio à vacinação contra pólio

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Por Alex Morales
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Prédios destruídos com agentes de saúde carregando kits de vacina.

São PauloBombardeios israelenses em Gaza mataram mais de uma dúzia de pessoas no fim de semana. Em Nuseirat, dois bombardeios atingiram áreas residenciais, resultando na morte de nove pessoas e ferindo outras. O Hospital Al-Awda confirmou o recebimento dos corpos. Em Deir al-Balah, outro ataque aéreo matou uma mulher e seus dois filhos, segundo informações do Hospital Al-Aqsa Martyrs. Em Jabaliya, uma escola usada como abrigo foi atingida, causando pelo menos quatro mortes e vários feridos, conforme relatado pela autoridade de Defesa Civil de Gaza.

Resumo dos principais incidentes:

  • Nuseirat: Nove pessoas morreram em dois ataques aéreos.
  • Deir al-Balah: Três mortes devido a um ataque aéreo em uma casa residencial.
  • Jabaliya: Quatro mortes e vinte e quatro feridos em um ataque aéreo em uma escola transformada em abrigo.

Hamas atacou Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 israelenses e tomando mais de 100 reféns, dos quais aproximadamente um terço já está morto. Israel respondeu com ações militares intensas, resultando em mais de 40.000 mortes palestinas e mais de 94.000 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Esse conflito também desencadeou violência na Cisjordânia ocupada, onde mais de 690 palestinos morreram desde outubro.

Um recente incidente na Cisjordânia resultou na morte de Aysenur Ezgi Eygi, uma manifestante americana de 26 anos, que foi atingida na cabeça. Testemunhas afirmaram que ela não representava uma ameaça, mas os militares israelenses alegaram que visavam alguém envolvido em atos de violência. Outro caso trágico foi a morte de Bana Laboom, de 13 anos, que teria sido baleada durante confrontos em Qaryout.

A situação se agrava com a presença de mais de 500.000 colonos israelenses na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967. A região continua instável, com frequentes incursões israelenses, ataques de militantes palestinos e violência de colonos, resultando em mais mortes e feridos de ambos os lados.

Cresce a pressão internacional sobre Israel para aceitar um cessar-fogo em Gaza. No entanto, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu insiste que Israel deve manter o controle do corredor de Filadélfia, que fica na fronteira entre Gaza e Egito. Isso tem sido um grande ponto de discordância nas negociações de cessar-fogo. Israel alega que o Hamas utiliza esse corredor para contrabandear armas, mas o Egito e o Hamas negam isso. Os ataques aéreos e ações militares de Israel têm como objetivo interromper essas supostas atividades de contrabando, embora continuem enfrentando forte crítica de grupos globais que pedem pela proteção dos civis e redução da violência.

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