Ex-empregados da OceanGate depõem sobre explosão de submersível Titan

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Por Alex Morales
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Destroços do submersível Titan debaixo d'água com navios da Guarda Costeira.

São PauloAutoridades da Guarda Costeira dos EUA estão ouvindo depoimentos de ex-funcionários da OceanGate para investigar a explosão fatal do submersível Titan. As audiências em Charleston County, Carolina do Sul, têm como objetivo entender o ocorrido e sugerir medidas para evitar incidentes semelhantes. O Titan, uma embarcação experimental a caminho do naufrágio do Titanic, explodiu em junho de 2023, matando todas as cinco pessoas a bordo, incluindo o co-fundador da OceanGate, Stockton Rush, e o explorador do Titanic, Paul-Henri Nargeolet.

Testemunhas programadas para depor incluem:

  • Tony Nissen, ex-diretor de engenharia
  • Bonnie Carl, ex-diretora financeira
  • Tym Catterson, ex-contratado

Guillermo Sohnlein, um dos fundadores, David Lochridge, ex-diretor de operações, e Steven Ross, ex-diretor científico, deverão fornecer mais declarações posteriormente.

OceanGate interrompeu suas atividades após o acidente, gerando incertezas sobre o futuro da exploração subaquática privada. A empresa era conhecida pelo design único do Titan e por evitar inspeções independentes padrões. Em um comunicado, a OceanGate destacou sua cooperação com as investigações da Guarda Costeira e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, esperando que a audiência esclarecesse a causa da tragédia.

A principal questão tem sido a falta de normas de segurança padronizadas. A OceanGate optou por não obter a certificação usual de organizações renomadas, como o American Bureau of Shipping, gerando muito debate. Este desastre evidencia a necessidade de regras mais rigorosas na exploração privada em águas profundas. Devido aos altos riscos, os órgãos reguladores podem precisar impor certificações de segurança obrigatórias para proteger vidas e equipamentos.

A investigação demorou mais do que o previsto devido à complexidade de examinar problemas mecânicos, regulamentos e habilidades da tripulação. O Titan realizou viagens perigosas ao local dos destroços do Titanic desde 2021, destacando a necessidade de maior segurança. Melhorar as medidas de segurança é fundamental para o futuro e a confiança pública nas explorações privadas.

A perda do Titan causa grande impacto na indústria. Com empresas privadas explorando novas fronteiras, a segurança se torna ainda mais crucial. Esse acontecimento pode desencadear uma revisão dos procedimentos de missões exploratórias, destacando a importância de verificações rigorosas de risco e avaliações independentes de segurança.

O acidente ressalta a importância das habilidades humanas em missões de exploração. As qualificações e o treinamento da equipe serão analisados para identificar possíveis erros que possam ter causado o incidente. Enquanto familiares e investidores aguardam respostas, os resultados da investigação podem alterar as normas e padrões para viagens em submersíveis privados.

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