EUA e UE pedem calma e diálogo na Albânia

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Por João Silva
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Bandeiras da UE, EUA e Albânia entrelaçadas.

São PauloUnião Europeia e EUA pedem diálogo após incidentes violentos na oposição da Albânia

A União Europeia e os Estados Unidos estão solicitando que a oposição na Albânia cesse suas ações violentas recentes e volte a dialogar com o governo. Este apelo surge em meio ao aumento das tensões no cenário político albanês, especialmente após os conflitos recentes no Parlamento. Tanto a UE quanto os EUA destacam a importância de manter a calma e promover diálogos construtivos, considerando os esforços contínuos da Albânia para se juntar à UE.

Situação política na Albânia está sob análise após recentes acontecimentos.

Explosões de violência no Parlamento da Albânia despertam preocupações entre os observadores internacionais. O líder da oposição, Sali Berisha, está conduzindo manifestações mesmo estando em prisão domiciliar devido a acusações de corrupção. O aumento da tensão ocorre em um momento em que o país se prepara para as eleições parlamentares do próximo ano.

Em 2018, a oposição albanesa, liderada por Ervin Salianji, exigiu a renúncia do Ministro do Interior Fatmir Xhafaj devido a um vídeo polêmico. Posteriormente, ficou provado que o vídeo era baseado em provas fabricadas. Esses acontecimentos deixaram uma marca duradoura na política da Albânia.

Embaixador da UE, Silvio Gonzato, criticou a conduta da oposição, classificando-a como lamentável. Ele apelou para que os debates continuem no parlamento e enfatizou que, embora divergências sejam normais, elas não devem incluir ataques pessoais ou verbais. Isso é relevante, pois a Albânia está em conversações com a UE sobre a adoção de princípios como o estado de direito, instituições democráticas e esforços anticorrupção.

A Embaixada dos EUA na Albânia expressou preocupação com os danos ocorridos no Parlamento. Eles destacaram seu apoio a diálogos tranquilos nos esforços da Albânia para ingressar na UE e prometeram apoio contínuo às instituições albanesas que trabalham em direção a relações mais estreitas com a comunidade Euro-Atlântica.

A situação se complica ainda mais devido à divisão interna da oposição. Isso ocorre principalmente porque Sali Berisha e sua família estão proibidos de entrar nos Estados Unidos e no Reino Unido por acusações de corrupção. Berisha nega essas acusações e atribui-as a ações políticas do Primeiro-Ministro Edi Rama, mas não apresentou provas para sustentar suas alegações.

A corrupção é um grande desafio para a Albânia, dificultando o desenvolvimento democrático e econômico do país. O Partido Socialista, que detém a maioria dos assentos no Parlamento, exerce forte controle sobre o processo legislativo. Isso ressalta a necessidade de diálogo e mudanças reais, enquanto a Albânia busca sua meta de aderir à União Europeia.

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