Tribunal Internacional emite ordem de prisão por crimes em Timbuktu

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Por Ana Silva
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Martelo sobre o mapa do Mali destacando Timbuktu.

São PauloO Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão para um suspeito envolvido em crimes cometidos em Timbuktu em 2012. O escritório de acusação do tribunal afirmou que o mandado é um passo em direção à justiça para as vítimas no Mali.

Aqui estão os pontos principais sobre o caso:

  • O suspeito chama-se Ghaly.
  • Os crimes ocorreram em 2012 em Timbuktu.
  • As autoridades do Mali pediram a intervenção do TPI.
  • O Estatuto de Roma é o tratado fundador do tribunal.

A promotoria não informou o paradeiro de Ghaly. Esta atualização chega pouco antes de uma nova decisão judicial sobre Timbuktu.

Al Hassan está sendo julgado por impor uma rígida lei islâmica em Timbuktu após a tomada da cidade por rebeldes ligados à Al-Qaeda em 2012.

Mahmoud é acusado de ser um membro importante do Ansar Dine, um grupo com ligações à al-Qaida. A decisão é aguardada para o dia 26 de junho.

Outro integrante do Ansar Dine, Ahmad Al Faqi Al Mahdi, foi levado a julgamento. Em 2016, ele foi condenado a nove anos de prisão por atacar nove mausoléus e uma porta de mesquita em Timbuktu em 2012.

Por mais de uma década, Mali, Burkina Faso e Níger enfrentam ataques violentos. Grupos ligados à al-Qaida e ao Estado Islâmico atuam na região. Recentemente, ocorreram golpes militares nesses países. Os novos líderes expulsaram as tropas francesas e solicitaram ajuda de combatentes russos.

As recentes ações do TPI demonstram um trabalho contínuo para assegurar a justiça no Mali. O escritório de acusação enfatizou que todas as vidas são igualmente importantes conforme o direito humanitário internacional. Eles também mencionaram o Estatuto de Roma, o tratado que criou o tribunal.

No início deste ano, o tribunal emitiu um mandado de prisão contra Ghaly. Agora, decidiram torná-lo público. A procuradoria afirmou que essa medida visa ajudar as vítimas a obter justiça. Não explicaram os motivos para deslacrar o mandado neste momento.

O TPI ainda lida com os casos decorrentes da crise de 2012 no Mali. As últimas notícias indicam que novas ações podem ocorrer em breve. O principal objetivo é garantir justiça e responsabilizar os culpados.

A polícia continua em busca de Ghaly. O Ministério Público não forneceu mais informações, mas concordou em tornar o mandado público.

Os julgamentos e condenações mostram que a justiça importa. Pessoas do mundo todo estão atentas. Essas ações ressaltam a necessidade de equidade e responsabilidade.

O Ministério Público segue as leis humanitárias internacionais, orientado pelo Estatuto de Roma. O TPI trabalha para abordar crimes passados e prevenir futuras violações.

O trabalho do tribunal no Mali demonstra um compromisso com a justiça. O TPI ainda está lidando com casos dos crimes de 2012. Seu objetivo é garantir proteção igual para todos.

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