China promete mais apoio para a economia
Os principais líderes da China prometeram mais suporte para a economia, indicando que podem estar planejando medidas financeiras significativas segundo o WSJ. Este anúncio foi feito pelo Politburo, o principal grupo de tomada de decisões da China, conforme relatado pela Xinhua, a agência estatal de notícias. Essa decisão ocorre após o banco central ter introduzido recentemente várias medidas fortes para estimular a economia. Os pontos principais dessas mudanças recentes incluem:
Os formuladores de políticas estão destacando a importância de medidas fiscais juntamente com políticas monetárias. Há um foco em revitalizar o mercado imobiliário e ajustar as restrições de compra de imóveis. O anúncio pelo Politburo ocorreu em um momento que desvia de seu cronograma habitual, indicando uma crescente urgência.
Economistas afirmam que utilizar apenas o afrouxamento monetário não é suficiente. O Politburo concorda com essa visão. Sem uma boa política fiscal, os efeitos dessas medidas são incertos. Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, acredita que a política monetária não é tão eficaz na China. Isso ocorre porque as famílias estão economizando mais e as empresas privadas estão relutantes em contrair empréstimos.
Os desafios da política fiscal
Há esperança com as novas conversas sobre auxílio financeiro, embora tentativas anteriores tenham sido insuficientes. Os detalhes de qualquer apoio financeiro futuro ainda são incertos. Especialistas afirmam que as pessoas não estão gastando o suficiente, o que representa a principal barreira para o crescimento econômico. É necessário um aumento significativo nos gastos do governo, porém Pequim está cautelosa em relação ao aumento de sua dívida.
Os governos locais na China estão enfrentando desafios. Eles são responsáveis por grande parte da gestão do orçamento do país. No entanto, a receita proveniente de impostos e vendas de terrenos está diminuindo. Muitos desses governos reduziram seus gastos devido a novas regras de Pequim que visam diminuir a dívida. Acredita-se que essa limitação nos gastos seja a principal razão para um crescimento mais lento do que o esperado. Relatos indicam que os gastos do governo caíram cerca de 2% no início de 2024, uma queda maior do que durante a pandemia.
Com a queda nas receitas fiscais, alguns acreditam que Pequim poderá precisar contrair mais empréstimos. Economistas do Standard Chartered estimam que até cerca de US$ 142 bilhões em novos títulos podem ser necessários para cobrir o déficit orçamentário. Além disso, há um grande número de imóveis não vendidos, o que também poderia demandar mais gastos do governo.
O futuro parece promissor, e a economia deve crescer de forma constante.
O governo está sob pressão crescente para mostrar resultados positivos. De acordo com a Gavekal Dragonomics, se a China não adotar medidas claras e ativas, a recuperação econômica poderá demorar mais. Os benefícios iniciais das mudanças de política podem não ser duradouros. Especialistas afirmam que pode haver mais exigências por gastos governamentais se os primeiros passos não funcionarem como esperado.
Os líderes da China prometeram impedir novas quedas no setor imobiliário. Economistas acreditam que a flexibilização das regras para a compra de imóveis poderia resultar em ações mais significativas nas grandes cidades. Esta é uma nova estratégia, pois o Politburo está se concentrando na desaceleração do mercado imobiliário pela primeira vez.
A China precisa encontrar uma forma de impulsionar sua economia enquanto mantém a dívida sob controle. As pessoas estão observando atentamente Pequim à espera de mais detalhes sobre seus planos financeiros. O mundo está prestando atenção porque a China desempenha um papel importante na economia global.
A China enfrenta várias questões econômicas e precisa lidar com esses desafios com cautela. As promessas recentes trazem esperança, mas é necessário transformá-las em ações concretas. Vamos ver quão eficazmente a China conseguirá implementar esses planos e sustentar um crescimento econômico estável.
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