Atacante que esfaqueou líder da oposição na Coreia é condenado a 15 anos
São PauloJustiça sul-coreana condena agressor de líder oposicionista a 15 anos de prisão
Um tribunal na Coreia do Sul condenou um homem a 15 anos de prisão por esfaquear Lee, o líder da oposição. A agência de notícias Yonhap informou sobre a condenação. O ataque foi considerado uma ameaça grave aos sistemas eleitorais e valores democráticos do país.
O agressor mantinha uma rixa antiga contra Lee por discordâncias políticas, afirmou o tribunal. Ele treinou esfaqueamento e seguiu Lee em cinco eventos públicos antes do ataque. Apesar de seu planejamento, o tribunal não revelou imediatamente sua identidade, e a polícia informou que ele tem cerca de 67 anos.
Detalhes fornecidos pela polícia e pelo Partido Democrata esclareceram ainda mais o incidente:
- O agressor estava insatisfeito com a falta de progresso nas investigações de corrupção envolvendo Lee.
- Ele tentou matar Lee para prejudicar as chances de seu partido nas eleições parlamentares.
- Ele queria impedir que Lee se tornasse o próximo presidente da Coreia do Sul.
Lee ficou ferido e sangrando no chão após o ataque. Ele precisou ficar internado por oito dias em um hospital de Seul, onde passou por cirurgia e outros tratamentos. Após receber alta, Lee pediu o fim das "políticas de ódio" na Coreia do Sul.
A polícia informou que o agressor é um ex-membro do Partido Democrático que se filiou no ano passado. O partido governante, Poder Popular, afirmou que ele não faz parte da legenda atualmente. A mídia identificou o homem como Kim e mencionou que ele já teve ligação com o grupo que precedeu o Partido Poder Popular.
Lee é uma figura polêmica na política sul-coreana. Ele perdeu a eleição presidencial de 2022 para Yoon, que era um ex-procurador-geral, pela menor margem de diferença da história presidencial da Coreia do Sul. A competição acirrada entre Lee e Yoon intensificou a divisão entre conservadores e liberais no país.
Pesquisas recentes mostram que Lee é um candidato popular para a eleição presidencial de 2027. No entanto, Yoon está impedido de concorrer à reeleição devido a restrições legais.
O escritório de relações públicas do tribunal não pôde confirmar todos os detalhes da sentença de imediato. Mesmo assim, o tribunal destacou a gravidade do ataque e seu impacto negativo na confiança e na união da sociedade.
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