Laboratórios revolucionados: como IA e robótica estão impulsionando descobertas científicas extraordinárias no Brasil

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Chi Silva
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Robôs e IA realizando experimentos em um laboratório.

São PauloLaboratórios de ciência estão evoluindo rapidamente com o advento da nova tecnologia de IA e a automação robótica. Essas inovações estão acelerando e aprimorando a precisão das pesquisas em áreas cruciais como saúde, energia e eletrônica, ao otimizar a condução de experimentos.

Laboratórios de pesquisa em áreas como química, bioquímica e ciência dos materiais estão transformando suas operações. Eles estão adotando robôs para automatizar diversas tarefas.

  • Automação Assistiva: Realiza tarefas simples, como transferências de líquidos.
  • Automação Parcial: Controla múltiplas etapas experimentais de forma sequencial.
  • Automação Condicional: Supervisiona processos completos, mas necessita de supervisão humana ocasional.
  • Alta Automação: Conduz experimentos de forma autônoma, adaptando-se às novas condições por conta própria.
  • Automação Total: Funciona de maneira totalmente independente, incluindo sua própria manutenção.

Laboratórios começam a adotar a automação em vez de realizar experimentos manualmente. Robôs contribuem para acelerar a pesquisa, aumentam a precisão dos resultados e protegem as pessoas ao assumir tarefas perigosas. Essa mudança permite que cientistas se concentrem em problemas de pesquisa mais complexos enquanto os robôs cuidam das tarefas rotineiras.

Inteligência artificial (IA) desempenha um papel crucial na gestão de grandes volumes de dados provenientes de experimentos automatizados. Ela identifica padrões e prevê novas substâncias, orientando a pesquisa futura. Com a IA, o processo de Design-Fazer-Testar-Analisar (DFTA) se torna mais ágil e pode chegar a ser completamente automatizado. A IA é capaz de decidir quais experimentos realizar, ajustá-los instantaneamente e tornar a pesquisa mais eficiente.

Enfrentar as dificuldades das novas tecnologias

A adoção dessas tecnologias apresenta desafios. Como os laboratórios são configurados de maneiras variadas, eles necessitam de automação flexível. Robôs móveis, capazes de realizar múltiplas tarefas e de se ajustar a diferentes ambientes, são fundamentais. Além disso, cientistas precisam ser treinados para utilizar robôs e inteligência artificial. Os futuros pesquisadores devem aprender a trabalhar com tecnologia para aproveitar plenamente seus benefícios.

Inteligência artificial e automação podem trazer grandes benefícios ao acelerar e tornar mais precisas as descobertas científicas. No entanto, é crucial monitorar atentamente o seu uso para evitar danos involuntários, como a criação de substâncias perigosas. Adaptar-se a essas mudanças requer tempo, investimento financeiro e uma transição das metodologias científicas tradicionais.

O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1126/scirobotics.adm6991

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Angelos Angelopoulos, James F. Cahoon, Ron Alterovitz. Transforming science labs into automated factories of discovery. Science Robotics, 2024; 9 (95) DOI: 10.1126/scirobotics.adm6991
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