Soldados dos EUA feridos em operação com iraquianos contra o ISIS

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Por Ana Silva
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Veículos militares e poeira durante uma incursão iraquiana.

São PauloSete soldados dos EUA ficaram feridos em uma operação conjunta com forças iraquianas contra militantes do Estado Islâmico, resultando na morte de 15 insurgentes. Não houve vítimas civis. Um comunicado militar iraquiano informou que a operação contou com bombardeios aéreos seguidos por um assalto aéreo. Alguns líderes importantes do ISIS estavam entre os mortos, mas não foram identificados.

Durante a operação:

  • Todos os esconderijos foram destruídos
  • Armas e apoio logístico foram aniquilados
  • Cintos explosivos foram detonados com segurança
  • Documentos importantes, papéis de identificação e dispositivos de comunicação foram apreendidos

Todo o pessoal ferido está em condição estável. Demorou dois dias para a U.S. admitir sua participação no ataque. Inicialmente, as autoridades iraquianas não mencionaram a presença dos EUA. Isso pode ser devido aos debates contínuos sobre a presença das tropas americanas no país. Atualmente, há cerca de 2.500 soldados estadounidenses no Iraque. Desde a invasão de 2003 que depôs Saddam Hussein, o Iraque tem lutado para equilibrar suas relações com os EUA e o país vizinho, Irã.

A importância do momento desta ação não pode ser subestimada. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, grupos iraquianos pró-Irã intensificaram seus ataques contra as forças norte-americanas no Iraque. Como resposta, os EUA realizaram ataques aéreos contra esses grupos. Isso acontece em meio ao caos contínuo e ao aumento das atividades militantes no Iraque e na Síria.

O Estado Islâmico se enfraqueceu bastante desde que perdeu o controle de territórios no Iraque em 2017 e na Síria em 2019, mas ainda opera em regiões como o Deserto de Anbar. Eles ainda mantêm certa influência e inspiram ataques ao redor do mundo, como demonstrado por um plano frustrado de atacar concertos de Taylor Swift em Viena.

O ISIS continua sendo uma ameaça em lugares como o Afeganistão, onde realizam ataques extremamente violentos. Um grupo internacional de mais de 80 países, liderado pelos EUA, está trabalhando para combater o ISIS. O objetivo é impedir o retorno do ISIS e diminuir seu poder e capacidade de operação ao redor do mundo.

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