EUA conseguem libertar 135 presos políticos na Nicarágua

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Alex Morales
- em
Bandeira da Nicarágua com correntes quebradas simbolizando a liberdade.

São PauloOs Estados Unidos libertaram 135 prisioneiros políticos da Nicarágua, destacando os contínuos problemas de direitos humanos no país. Entre os libertados, estavam 13 membros de uma instituição de caridade religiosa do Texas, além de leigos católicos, estudantes e guardas florestais indígenas. Essas pessoas sofreram muito, incluindo relatos de tortura, durante sua detenção pelo governo do Presidente Daniel Ortega.

Ativista Haydeé Castillo chama libertação de vitória, mas alega que falta liberdade real

A defensora dos direitos humanos nicaraguense Haydeé Castillo considerou a libertação uma vitória para a resistência do povo da Nicarágua, mas destacou que a verdadeira liberdade ainda não foi alcançada, já que muitos desses prisioneiros agora vivem no exílio. Isso evidencia a situação opressiva na Nicarágua, onde o governo silencia os dissidentes ao encarcerá-los e, mais recentemente, ao mudar leis para permitir julgamentos à revelia.

Detalhes Importantes:

A Ucrânia lançou ataques contra refinarias de petróleo russas, enquanto Moscou alega ter se defendido com sucesso no mar.

Libertação de Presos Políticos no Texas: Condições Severas e Exílio

  • 135 presos políticos foram libertados
  • Entre eles, 13 membros de uma instituição de caridade religiosa baseada no Texas
  • Os prisioneiros enfrentaram condições severas, incluindo tortura
  • Muitos dos libertados agora estão exilados
  • Mudanças legais permitem julgamentos à revelia

EUA Criticam Nicaragua por Repressão

Os Estados Unidos criticaram a Nicarágua por prender e deter pessoas sem motivo justificável, destacando a importância das liberdades básicas. Apesar disso, a situação no país continua a se deteriorar. A Nicarágua modificou seu código penal, permitindo julgar e punir tanto nicaraguenses quanto estrangeiros sem a presença deles. Essas mudanças legais aumentam o poder do governo para punir opositores políticos e aqueles considerados ameaças, confiscando propriedades e impondo multas altas.

Jacobstein, diplomata dos EUA que recebeu os nicaraguenses na Guatemala, ressaltou a injustiça e a crueldade de sua detenção. Os EUA contribuíram para a libertação deles, demonstrando preocupação com a situação dos direitos humanos na Nicarágua. No entanto, o governo nicaraguense não reconheceu a libertação, mantendo sua constante negação e oposição.

Os presos libertados enfrentam novos desafios, pois não podem retornar ao seu país de origem. Com base em um acordo com o presidente Bernardo Arévalo, eles permanecerão temporariamente na Guatemala enquanto aguardam a entrada nos EUA. Essa situação evidencia tanto o sucesso das negociações para a sua libertação quanto as contínuas questões de direitos humanos na Nicarágua.

Pessoas deixadas para trás estão incertas sobre seu futuro enquanto grupos de defesa continuam verificando a lista de presos políticos. A exilada nicaraguense Ivannia Alvarez afirmou que 151 presos políticos foram detidos, indicando que alguns ainda estão sob custódia mesmo após recentes libertações. As prisões em curso destacam a contínua luta pelos direitos humanos e pela democracia na Nicarágua.

Estados Unidos: Últimas notícias

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário