Explosão de ataques do Estado Islâmico ameaça Iraque e Síria

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Por Bia Chacu
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Mapa destacando áreas de aumento da atividade do Estado Islâmico.

São PauloOs ataques do Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria devem dobrar este ano em relação ao ano passado, aponta o exército dos EUA. Apesar de terem perdido seus territórios entre 2017 e 2019, as células do EI ainda estão ativas e realizando ataques.

Mais de 80 países, liderados pelos EUA, uniram-se para combater o Estado Islâmico. No entanto, o grupo ainda continua a promover violência. A situação no Iraque e na Síria permanece extremamente crítica.

  • O grupo IS continua a realizar ataques frequentes.
  • Milhares de membros da minoria religiosa Yazidi foram mortos por militantes do IS.
  • Milhares de mulheres e crianças Yazidis foram sequestradas, sofreram abusos sexuais e foram vítimas de tráfico humano.

Líderes iraquianos afirmam que podem lidar com a ameaça do Estado Islâmico com suas próprias tropas e estão em conversações com os EUA para diminuir o papel do grupo militar liderado pelos norte-americanos no Iraque.

Tensões aumentam em torno da presença militar dos EUA. Um grupo apoiado pelo Irã chamado Resistência Islâmica no Iraque realizou ataques frequentes com drones entre outubro e fevereiro. Essas milícias visaram bases com tropas americanas no Iraque e na Síria, alegando que esses ataques eram uma resposta ao apoio dos EUA a Israel no conflito de Gaza, com o objetivo de forçar a retirada americana.

Os ataques com drones cessaram em grande parte após a morte de três soldados americanos em uma base na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, no final de janeiro. Em resposta, os EUA realizaram ataques no Iraque.

Na terça-feira, dois membros de uma milícia iraquiana, sob condição de anonimato, relataram que um drone atacou a base aérea de Ain al-Asad no Iraque. Ainda não se sabe se o ataque foi bem-sucedido. Funcionários dos EUA ainda não se pronunciaram.

Dado o recente aumento nas atividades do IS, é crucial que a comunidade internacional repense sua abordagem. Devem:

  • Continuar apoiando e treinando as forças locais.
  • Ampliar a vigilância para identificar células ocultas.
  • Fornecer ajuda humanitária aos afetados, incluindo os Yazidis.

Precisamos monitorar de perto a situação e trabalhar juntos para impedir que a ameaça do EI cresça novamente. Os membros da coalizão devem cooperar para reforçar a defesa e apoiar os esforços locais no Iraque e na Síria.

A situação atual destaca o desafio contínuo de conter ações militantes profundamente enraizadas. Será crucial aliar os esforços locais a ajuda de outros países para evitar agravar o cenário.

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