ONU denuncia violência de gangues e colapso da paz no Haiti

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Por João Silva
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Carros incendiados e ruas enfumaçadas em cidade haitiana.

São PauloA ONU criticou o aumento da violência e do crime causado por gangues no Haiti, que está perturbando a paz. Desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em 7 de julho de 2021, as gangues têm ganhado mais poder, controlando até 80% da capital. A violência inclui assassinatos, estupros e sequestros, levando a uma resposta violenta da população.

Em 2022, o Haiti pediu ajuda de outros países para enfrentar gangues. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, pediu que um país liderasse esse esforço. O Quênia concordou em ajudar e prometeu enviar 1.000 policiais. Os Estados Unidos também estão trabalhando para enviar mais agentes. Benin está se preparando para enviar cerca de 2.000 policiais. Isso significa que o Haiti está recebendo mais apoio internacional.

Conselho de Segurança Saúda Novo Governo de Garry Conille

O Conselho de Segurança acolheu o novo governo liderado pelo Primeiro-Ministro Garry Conille e apoiou o seu plano de utilizar a polícia queniana para controlar gangues e avançar em direção a eleições democráticas. Conille, que já trabalhou para a ONU, destacou a importância da polícia queniana. A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, concordou e elogiou o BINUH por ajudar na promoção da democracia no Haiti. Ela expressou esperança na missão liderada pelo Quênia, mas admitiu que ainda há muito trabalho a ser feito.

O embaixador do Equador na ONU, José de la Gasca, destacou a relevância do apoio regional. Ele observou que todos concordaram com a resolução que apoia o avanço do Haiti para a democracia e a melhoria da segurança. O embaixador haitiano na ONU, Antonio Rodrigue, agradeceu à comunidade internacional pelo forte suporte. Ele mencionou que a extensão do mandato da BINUH é um passo importante, mas reconheceu que ainda há muito a ser feito.

Rodrigue afirmou que a chegada dos primeiros soldados quenianos trouxe esperança aos haitianos de cessar o sofrimento e a violência. Ele reiterou o pedido de mais apoio à Polícia Nacional Haitiana e à missão policial internacional.

Principais desenvolvimentos incluem:

  • Quênia lidera força internacional
  • Compromisso do Quênia com 1.000 policiais
  • Benim prepara 2.000 policiais
  • Primeiro-ministro Garry Conille promete transição democrática

O envolvimento da comunidade global demonstra seu compromisso com o futuro do Haiti. No entanto, o controle das gangues evidencia a gravidade da situação. Os haitianos esperam por uma ajuda rápida e eficaz de outros países. A comunidade internacional deve manter-se engajada e apoiar continuamente os esforços do Haiti para construir instituições democráticas e restaurar a segurança.

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