Lobo cósmico surge em imagem fascinante do ESO na constelação de Escorpião

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Por Alex Morales
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Nebulosa do Lobo Escuro com estrelas e padrões cósmicos.

São PauloO Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem detalhada de uma nebulosa situada na constelação de Escorpião. Chamada de Nebulosa do Lobo Escuro, ela está a cerca de 5300 anos-luz da Terra. A imagem foi capturada pelo Telescópio de Pesquisa VLT no Observatório Paranal do ESO, no Chile, cobrindo uma área do céu equivalente ao tamanho de quatro luas cheias. Esta nebulosa faz parte da maior Nebulosa Gum 55, um local repleto de características que despertam o interesse de astrônomos e entusiastas do espaço.

Nebulosa Planalto do Lobo Negro: Um tipo marcante de nebulosa escura, composta por densas nuvens frias de poeira. Essas nebulosas impedem a passagem de luz visível, mas permitem a passagem de comprimentos de onda mais longos, como o infravermelho. Ao contrário das nebulosas brilhantes, que emitem luz, as nebulosas escuras não brilham e bloqueiam a luz das estrelas que estão atrás delas. Veja por que elas são importantes:

  • São berçários estelares onde novas estrelas nascem.
  • Contêm moléculas orgânicas e inorgânicas complexas.
  • Oferecem informações valiosas sobre a química e a física interestelar.

A imagem revela uma forma semelhante a um lobo, graças às coloridas nuvens de gás hidrogênio ao fundo. Essas áreas luminescentes brilham devido à luz ultravioleta emitida por estrelas jovens. Ao estudar esses contrastes, os astrônomos podem aprender sobre a composição e as transformações da matéria entre as estrelas.

Nebulosas escuras têm intrigado pessoas ao redor do mundo há séculos, aparecendo em lendas culturais e tradições astronômicas. A Nebulosa Saco de Carvão pode ser vista a olho nu e é significativa para observadores do céu de comunidades indígenas, como os Mapuche e os Incas. Já a Nebulosa Lobo Negro não pode ser vista sem telescópios potentes, mas sua descoberta acrescenta um aspecto moderno a essas antigas histórias sobre as estrelas.

A imagem foi criada a partir de dados da Pesquisa Fotométrica Hα do VST sobre o Plano e o Bojo Galáctico do Sul (VPHAS+), que analisou quase 500 milhões de objetos em nossa galáxia. Esses levantamentos abrangentes são fundamentais para compreender a evolução das estrelas e oferecem um banco de dados de fenômenos espaciais acessível tanto para pesquisadores quanto para o público através do portal científico do ESO. À medida que continuamos a explorar nossa galáxia, há potencial para muitas mais descobertas.

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