Rússia promove cooperação global; EUA denunciam 'hipocrisia' após conflito na Ucrânia

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Por Bia Chacu
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Globo quebrado com edifício da ONU e bandeira russa.

São PauloRússia realiza reunião na ONU sobre cooperação global; EUA criticam como 'hipocrisia' devido à invasão da Ucrânia. Cinquenta países condenaram as ações russas, o apoio da Coreia do Norte a Moscou e as violações passadas de sanções da ONU pelo Irã.

Principais tópicos da reunião:

  • Agressão contínua da Rússia na Ucrânia.
  • Apoio militar da Coreia do Norte à Rússia.
  • Violações do Irã durante a vigência das sanções da ONU.

Ministro das Relações Exteriores da Rússia critica a superioridade dos EUA e defende ação militar na Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou os EUA por se comportarem de maneira superior. Ele acusou a OTAN de se expandir imprudentemente na Europa e de ignorar os avisos de Moscou. Lavrov defendeu a ação militar russa na Ucrânia, afirmando que era para proteger a Rússia.

Lavrov acusa os EUA de desestabilizar a ordem global para conter Rússia e China. Ele afirmou que os Estados Unidos ampliam conflitos comerciais e econômicos com nações desfavoráveis. Lavrov defendeu a paz na Ucrânia sob as condições do presidente Vladimir Putin, que foram rejeitadas por Kyiv.

A Embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, reagiu ao discurso de Lavrov afirmando que parecia uma sessão de queixas sobre os EUA e o Ocidente. Ela destacou que a Rússia está gerando desconfiança nas instituições internacionais e violando as principais normas da Carta da ONU, como o respeito às fronteiras e aos direitos humanos. Thomas-Greenfield descartou os apelos de Lavrov por cooperação, argumentando que eles têm a intenção de controlar outras nações.

Thomas-Greenfield busca que a ONU e os sistemas internacionais representem melhor o mundo atual e apoiem os países em desenvolvimento. Ela afirmou que o objetivo é ajudar outras nações a se desenvolverem e garantir que as regras sejam justas para todos.

A embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, afirmou que há mais países em guerra agora do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial. Ela mencionou problemas globais como a crise climática e as mudanças tecnológicas. Woodward acusou a Rússia de atacar civis na Ucrânia sem motivo e questionou como o país poderia afirmar apoiar um mundo justo, democrático e sustentável enquanto age de forma tão agressiva.

A postura de Lavrov revela que a Rússia deseja modificar a ordem mundial em favor de países poderosos que podem invadir outros sem enfrentar sanções. Este encontro ressaltou as profundas divisões dentro da ONU e as visões opostas sobre o futuro da ordem global. Países como os EUA e o Reino Unido defendem o cumprimento das leis internacionais e a cooperação mútua, enquanto a Rússia procura aumentar sua influência e desafiar o poder das nações ocidentais.

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