Cúpula de paz na Suíça sobre Ucrânia sem a Rússia

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Por João Silva
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Bandeiras da Ucrânia e da Suíça em uma mesa de conferência

São PauloUma cúpula pela paz na Ucrânia começou na Suíça sem a participação da Rússia. O conflito resultou em sanções internacionais contra a Rússia e aumentou as tensões entre a OTAN e Moscou. A reunião acontece enquanto as forças russas avançaram no leste e nordeste da Ucrânia, controlando cerca de um quarto do país. O encontro está sendo realizado no Burgenstock Resort, às margens do Lago Lucerna.

Participantes

O sucesso do encontro depende em parte da quantidade de participantes. As autoridades suíças e ucranianas enviaram 160 convites. Espera-se a presença de cerca de 90 delegações, incluindo:

  • Organização das Nações Unidas
  • Presidente da França, Emmanuel Macron
  • Presidente da Polônia, Andrzej Duda
  • Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida
  • Primeiro-Ministro do Reino Unido, Rishi Sunak
  • Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz
  • Primeiro-Ministro do Canadá, Justin Trudeau

Envolvimento dos EUA

Grandes Ausências

  • China: A China acredita que tanto a Rússia quanto a Ucrânia devem estar envolvidas nas negociações de paz. O país está acompanhando de perto os desdobramentos da cúpula.
  • Índia, Brasil e Turquia: A participação desses países ainda é incerta.

Expectativas

Muitos acreditam que a cúpula não alcançará um progresso significativo em direção à paz sem a participação da Rússia. A Rússia questiona a neutralidade da Suíça devido ao apoio suíço às sanções da UE. Críticos afirmam que o objetivo da cúpula é apresentar um ultimato à Rússia no plano de paz de Zelenskyy.

A cúpula é um encontro onde a Ucrânia e seus apoiadores internacionais se reúnem para se opor à Rússia. No entanto, menos da metade dos 193 países membros das Nações Unidas estão participando, o que indica uma divisão nas opiniões globais sobre este conflito.

Keith Krause, do Instituto de Pós-Graduação em Genebra, afirmou que a Rússia não tem muitos aliados nesta situação. Ele também mencionou que alguns países se sentem pressionados ou veem isso como um conflito entre os EUA e a Rússia.

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