Enfermeiros em Oregon fazem greve por melhores salários e mais pessoal

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Por Bia Chacu
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Cartazes de protesto fora dos hospitais de Providence durante a greve dos enfermeiros no Oregon.

São PauloMais de 3.000 enfermeiros de seis hospitais em Oregon mantiveram a greve na quarta-feira. Eles carregavam cartazes pedindo por salários justos e mais funcionários para tornar os hospitais mais seguros.

Segue uma lista dos hospitais envolvidos:

  • Centro Médico St. Vincent em Portland
  • Centro Médico de Medford no sul
  • Outras quatro instalações médicas da Providence não identificadas pelo estado

Organizadores afirmam que esta é a maior greve de enfermeiros já registrada no Oregon. A Providence informou que contratou trabalhadores temporários para garantir a continuidade do atendimento aos pacientes. Scott Palmer, da Associação de Enfermeiros do Oregon, mencionou que as negociações com a Providence começaram em dezembro e até agora não conseguiram chegar a um acordo sobre um contrato justo.

Gary Walker, porta-voz da Providence, afirmou que a greve não afetou suas instalações. Ele mencionou que cerca de 800 pessoas foram atendidas nos Departamentos de Emergência na terça-feira. Além disso, nenhuma cirurgia eletiva foi adiada.

Palmer enfatizou que os enfermeiros desejam mais suporte para os cuidadores durante o trabalho. Eles precisam de mais pessoal e melhores salários. Palmer apontou que, com a falta de funcionários, os enfermeiros não conseguem fazer pausas para o almoço ou para ir ao banheiro. Essa pressão constante leva ao esgotamento dos enfermeiros.

Enfermeiros estão deixando seus empregos porque não conseguem proporcionar aos pacientes o cuidado necessário. Palmer afirma que isso se deve principalmente à falta de profissionais suficientes para lidar com a carga de trabalho em Oregon.

Oregon possui uma “lei de pessoal seguro”, e a Providence a segue. Palmer deseja que esses níveis de pessoal sejam incluídos nos contratos. Gentry afirmou que estão dispostos a incluir no contrato que seguirão a lei, mas não querem especificar números exatos no caso de mudanças na legislação.

A greve seguirá até a próxima quinta-feira.

A história foi atualizada para corrigir o título de Jennifer Gentry para diretora de enfermagem da Divisão Central da Providence.

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