Netanyahu dissolve gabinete de guerra após saída de Gantz.

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Por Ana Silva
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Sala do gabinete de guerra com cadeiras vazias e bandeiras.

São PauloO Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu encerrou o Gabinete de Guerra que estava gerenciando o conflito em Gaza. Essa decisão foi tomada após a saída de Benny Gantz, membro da oposição, do governo. Gantz havia se juntado à coalizão após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e defendia um Gabinete menor para manter membros de extrema-direita afastados. O Gabinete de Guerra era composto por Netanyahu, Gantz e o Ministro da Defesa Yoav Gallant. Juntos, eles tomaram decisões importantes durante a guerra.

Pontos Principais:

  • Netanyahu dissolve o Gabinete de Guerra
  • Benny Gantz sai do governo
  • Críticos acusam Netanyahu de atender a ultranacionalistas
  • Mais de 37.100 pessoas foram mortas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza

Autoridades, falando sob anonimato, relataram que Netanyahu agora realizará reuniões menores para tratar de questões importantes. Gantz saiu no início deste mês devido à insatisfação com a gestão de Netanyahu na guerra. Críticos acreditam que as decisões de Netanyahu são influenciadas por ultranacionalistas. Esses ultranacionalistas são contra um cessar-fogo para libertação de reféns e desejam que os palestinos de Gaza saiam voluntariamente, permitindo que Israel recupere o controle da área. Netanyahu nega essas alegações e afirma estar agindo nos melhores interesses de Israel.

A guerra em Gaza resultou em muitas mortes. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que mais de 37.100 pessoas morreram. Esse número não especifica se eram combatentes ou civis. Israel iniciou o conflito após um ataque do Hamas, que matou cerca de 1.200 israelenses, a maioria civis, e sequestrou aproximadamente 250 pessoas.

O escritório de ajuda humanitária da ONU está enfrentando dificuldades no local. Jens Laerke, porta-voz do escritório, afirmou que os trabalhadores não puderam utilizar uma rota importante porque a ordem pública foi comprometida. Autoridades israelenses não informaram quantos caminhões usaram a rota. Mais de 1.000 caminhões estão aguardando do lado de Gaza da travessia para realizar a entrega.

Em uma recente coletiva, autoridades israelenses expressaram preocupações sobre a segurança. O contra-almirante Daniel Hagari afirmou que Israel garantiria a segurança da estrada. Eles culparam a ONU por não distribuir suprimentos em Gaza. A ONU respondeu que as inspeções israelenses e os combates em andamento dificultaram seu trabalho. Caminhões aguardam para cruzar, mas a violência e os saques são grandes problemas.

Netanyahu dissolveu o Gabinete de Guerra após Gantz sair do governo. Agora, grupos menores discutirão questões importantes. Críticos afirmam que Netanyahu está cedendo aos nacionalistas extremos. A situação em Gaza é muito grave, com muitas mortes e problemas humanitários contínuos. Já houve mais de 37.100 mortes em Gaza, dificultando a distribuição de ajuda. Tanto israelenses quanto palestinos estão sofrendo à medida que o conflito continua.

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