Dois colombianos mortos em tiroteio na fronteira mexicana

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Bia Chacu
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"Estrada de travessia de fronteira vazia sob um céu nublado"

São PauloMexican National Guard atira em caminhão na fronteira e mata dois colombianos

Um incidente ocorreu perto de Tecate, na fronteira com a Califórnia, onde a Guarda Nacional do México atirou em um caminhão que estava perseguindo. Isso resultou na morte de dois colombianos e ferimentos em outras quatro pessoas. A região é conhecida por tentativas de cruzar a fronteira sem permissão e por tráfico de pessoas. O exército frequentemente patrulha a área. O Departamento de Defesa afirmou que os guardas dispararam contra o veículo porque foram alvo de tiros primeiro.

Detalhes importantes do incidente incluem:

  • Localização: Estrada de terra próxima a Tecate, a leste de Otay Mesa, na fronteira da Califórnia
  • Vítimas: 2 colombianos mortos, 4 feridos
  • Forças envolvidas: Patrulha da Guarda Nacional militarizada
  • Prisões: um colombiano e um mexicano detidos no local

Tiroteio em meio a Política de Segurança no México

Um tiroteio ocorreu em um período de mudanças na abordagem da segurança pública no México. O ex-presidente, Andrés Manuel López Obrador, ampliou o papel das Forças Armadas na segurança ao criar a Guarda Nacional para substituir a polícia tradicional. Embora isso possa melhorar a segurança nas fronteiras, tais incidentes levantam preocupações sobre o uso da força e o impacto nos migrantes, que frequentemente são afetados.

Cena de violência revela armas e sugere conflito de cartéis e contrabandistas

A cena apresentava armas, como um revólver e munições, indicando uma situação complexa característica dessas rotas onde cartéis de drogas e contrabandistas de pessoas se misturam. Os cartéis contratam indivíduos, incluindo colombianos, como pistoleiros e utilizam esses caminhos tanto para mover drogas quanto para controlar territórios e traficar pessoas. Alguns dos feridos podem ter estado envolvidos nessas atividades ilegais, mas foram entregues às autoridades de imigração, o que indica que foram considerados migrantes.

O uso de táticas militares pelas forças de segurança gera controvérsia no México. Organizações de direitos humanos expressam preocupação com mortes de civis e a falta de responsabilização. Os policiais envolvidos foram afastados enquanto se realiza uma investigação, o que demonstra maior atenção ao papel do exército em ações civis. Isso evidencia a dificuldade do México em equilibrar segurança e questões humanitárias na fronteira. Com a presidente Claudia Sheinbaum no comando, o governo pode reconsiderar essas estratégias para evitar tragédias futuras em uma das rotas mais perigosas para migrantes.

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