Kim incita tropas a ver a Coreia do Sul como inimiga

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Por Bia Chacu
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Equipamento militar norte-coreano com um pano de fundo de atmosfera tensa.

São PauloKim Jong-un visitou recentemente o quartel-general do 2º Corpo do Exército Popular Coreano e instruíu os soldados a enxergar a Coreia do Sul como um inimigo hostil, em vez de um país com laços étnicos e históricos comuns. Essa mudança em sua mensagem visa aumentar a prontidão militar e enfatizar a relação adversarial em meio às tensões geopolíticas em andamento.

Declaração de Kim aumenta tensões na península coreana

A declaração de Kim surge em meio a tensões crescentes e acusações mútuas entre as Coreias do Norte e do Sul. Ele destacou que qualquer ataque ao Sul deve ser visto como uma resposta justificada, abandonando a noção de laços familiares. Isso aumenta a possibilidade de justificar ações militares futuras.

Pontos principais da mensagem de Kim incluem:

  • Considerar a Coreia do Sul como uma potência estrangeira hostil, e não como compatriotas.
  • Ver as ações militares como respostas de retaliação.
  • Declarar prontidão para usar força física se a soberania da Coreia do Norte for desafiada.
  • Afirmar que a recente demolição de infraestrutura simboliza a ruptura com o Sul.

Título: Coreia do Norte rompe laços e rejeita reunificação

Recentemente, a Coreia do Norte tomou medidas militares ao destruir estruturas na fronteira, demonstrando sua intenção de cortar relações com a Coreia do Sul. Kim Jong-un descreveu isso como acabar com as más relações entre as duas Coreias. Essa ação não é apenas uma ruptura física, mas também indica a rejeição dos objetivos anteriores de reunificação.

Coreia do Norte intensifica retórica e ações agressivas como parte de um plano estratégico. Kim busca fortalecer o apoio interno ao enfatizar ameaças externas. Este método também visa minar qualquer gesto amigável da Coreia do Sul, consolidando a percepção de que a Coreia do Sul continua sendo uma inimiga.

No passado, a Coreia do Norte já utilizou ações agressivas para obter apoio interno ou influenciar negociações internacionais. A situação atual é mais intensa devido às ameaças explícitas de uso de força, o que pode aumentar as tensões militares na região.

O governo sul-coreano tem adotado uma postura cautelosa para evitar o aumento das tensões enquanto se prepara para possíveis problemas. Especialistas acreditam que a situação pode desafiar parcerias regionais e gerar discussões sobre planos de defesa e relações diplomáticas com a Coreia do Norte.

A situação atual ressalta a importância de diálogos abertos e planejamento cuidadoso entre os países envolvidos para evitar qualquer possibilidade de conflito.

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