Ataque israelense mata 33 pessoas em escola em Gaza

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Por Ana Silva
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Prédio escolar destruído com entulhos e fumaça subindo.

São PauloForças israelenses atacaram uma escola em Gaza, resultando em mortes.

Ataques aéreos israelenses na região central de Gaza mataram pelo menos 33 pessoas em uma escola administrada pela ONU que abrigava famílias palestinas deslocadas. Israel afirmou que a escola era usada pelo Hamas, mas não apresentou provas.

O ataque atingiu uma escola no campo de refugiados de Nuseirat. O exército israelense afirmou inicialmente não ter conhecimento de vítimas civis, mas depois confirmou que nove militantes foram mortos. Registros hospitalares e jornalistas da Associated Press relataram as mortes, que incluíram três mulheres e nove crianças.

Registros Hospitalares e Casualidades

O Hospital Mártires de Al-Aqsa inicialmente informou 33 mortos:

  • 9 mulheres
  • 14 crianças

No entanto, esses registros foram posteriormente corrigidos para:

  • 3 mulheres
  • 9 crianças
  • 21 homens

O hospital ficou sobrecarregado com o número de vítimas. Ambulâncias têm chegado continuamente desde que as forças israelenses iniciaram uma nova ofensiva no centro de Gaza esta semana.

Diversos países ao redor do mundo estão instando Israel a modificar suas políticas.

Diversos países estão pedindo que Israel minimize os danos à população civil. O Ministro das Relações Exteriores da Espanha anunciou que a Espanha se unirá ao processo legal de África do Sul contra Israel em um tribunal das Nações Unidas. Esse processo acusa Israel de cometer genocídio em Gaza, uma acusação que Israel nega veementemente.

Mais de 36.000 palestinos morreram devido a ataques aéreos e ofensivas terrestres israelenses em Gaza nos últimos oito meses. Os números do Ministério da Saúde não fazem distinção entre combatentes e civis.

Crise Humanitária em Gaza

A guerra causou uma grande interrupção na entrega de suprimentos essenciais para Gaza. A Organização das Nações Unidas alerta que mais de 1 milhão de pessoas podem enfrentar fome extrema até meados de julho. Comida, remédios e outros suprimentos estão cada vez mais difíceis de encontrar.

Israel iniciou este conflito após um ataque do Hamas no dia 7 de outubro. Os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestraram aproximadamente 250 reféns. Estima-se que cerca de 80 desses reféns ainda estejam vivos em Gaza, junto com os restos mortais de outros 43.

A reação de Israel

Um funcionário israelense não identificado afirmou que Israel pretende eliminar o Hamas como uma ameaça militar. Ele mencionou que Israel está cauteloso em concordar com um cessar-fogo, pois o Hamas poderia atacar novamente. Israel prefere chamar de "cessação de hostilidades" em vez de "cessar-fogo", pois acredita que esse termo sugere um fim mais duradouro para o conflito.

Israel se opõe a partes das negociações preliminares que rejeitam mudanças na população ou nas fronteiras de Gaza. Os planos de Israel para zonas de segurança tornam as conversações de paz mais difíceis.

Situação Atual

Os bombardeios israelenses mataram pelo menos 33 pessoas em uma escola de Gaza. O exército alega que a escola era utilizada pelo Hamas. Registros hospitalares mostram números de vítimas iniciais e revisados. A pressão internacional contra Israel está aumentando. A crise humanitária em Gaza está se agravando, com severas escassez de alimentos e remédios. Israel iniciou a guerra após o ataque do Hamas em outubro. As discussões sobre um cessar-fogo são complexas devido ao objetivo de Israel de desmantelar o Hamas.

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