Ataques aéreos israelenses matam 18 em Gaza após ataque escolar.
São PauloAviões israelenses bombardearam Gaza durante a noite.
Os ataques aéreos israelenses no centro de Gaza na noite passada mataram pelo menos 18 pessoas, incluindo crianças e o prefeito de Nuseirat. Os bombardeios atingiram os campos de refugiados de Nuseirat e Maghazi, além das cidades de Deir al-Balah e Zawaiyda. Registros hospitalares indicam que entre os mortos estavam quatro crianças e uma mulher.
O exército de Israel informou que continuou operando no centro de Gaza, eliminou muitos combatentes, encontrou entradas de túneis e destruiu edifícios e estradas.
Ataque a Escola Administrada pela ONU
Os ataques israelenses ocorreram um dia após 33 pessoas morrerem em uma escola administrada pelas Nações Unidas. A escola servia de abrigo para famílias palestinas que foram obrigadas a deixar suas casas. Israel alegou que a escola estava sendo usada pelo Hamas, mas não apresentou provas. O exército afirmou não ter conhecimento de mortes civis na escola e posteriormente disse ter confirmado a morte de nove militantes.
Pressão Internacional
Diversos países ao redor do mundo estão solicitando que Israel diminua o impacto sobre civis. O ministro das Relações Exteriores da Espanha afirmou que o país pedirá para se juntar à África do Sul em um processo na Corte das Nações Unidas que acusa Israel de cometer genocídio em Gaza. Israel rejeita categoricamente essas alegações.
Muitas pessoas foram feridas ou perderam a vida, e muitas outras estão sofrendo devido à falta de necessidades básicas.
Mais de 36.000 palestinos morreram devido aos ataques israelenses em Gaza ao longo de oito meses, segundo o Ministério da Saúde. Esse número inclui tanto combatentes quanto civis. A guerra interrompeu o fluxo de alimentos, remédios e outros suprimentos aos palestinos. Agências das Nações Unidas alertam que mais de um milhão de pessoas em Gaza podem enfrentar fome extrema até meados de julho.
Contexto
Israel iniciou o conflito após um ataque do Hamas em 7 de outubro. Milicianos invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e capturaram aproximadamente 250 indivíduos. Aproximadamente 80 dos reféns capturados em 7 de outubro ainda estariam vivos em Gaza, juntamente com os restos mortais de outros 43.
Operações na região central de Gaza
O exército israelense declarou que continua operando no centro de Gaza, incluindo as áreas de Bureji e Deir al-Balah. Eles relataram ter matado muitos militantes, encontrado entradas de túneis e destruído edifícios e outras estruturas.
Desemprego em Gaza
Um relatório das Nações Unidas informou que quase 80% dos moradores de Gaza estão agora desempregados devido à guerra que começou há oito meses. Isso torna as condições de vida, que já eram difíceis, ainda piores para os residentes.
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