Ataque aéreo em Gaza: bombardeio a escola deixa mais de 60 mortos
São PauloAtaque Aéreo Israelense em Escola de Gaza Deixa Mais de 60 Mortos
Um ataque aéreo israelense a uma escola na Cidade de Gaza resultou na morte de mais de 60 pessoas. Três mísseis atingiram a escola e uma mesquita próxima, que abrigavam cerca de 6.000 deslocados. Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil do governo Hamas, confirmou as mortes. Muitas vítimas não foram identificadas, e entre elas havia muitas mulheres e crianças. O número de mortos deve aumentar.
De acordo com as Nações Unidas:
- Até 6 de julho, 477 das 564 escolas em Gaza foram danificadas ou atingidas diretamente.
- Um ataque anterior em junho matou pelo menos 33 pessoas em outra escola que abrigava palestinos deslocados.
Israel responsabiliza o Hamas pelas mortes de civis, acusando o grupo de usar escolas e residências para fins militares. As forças armadas israelenses afirmaram que a escola estava próxima de uma mesquita usada como abrigo. Esse ataque aéreo ocorre enquanto autoridades americanas, catarianas e egípcias tentam negociar um cessar-fogo. A morte do principal líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, e de um comandante de alto escalão do Hezbollah em Beirute aumentou as tensões regionais.
O conflito em curso resultou na morte de mais de 39.600 palestinos e ferimentos em mais de 91.700, conforme informações do Ministério da Saúde de Gaza. A guerra começou após um ataque do Hamas em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 israelenses e ocasionou o sequestro de 250 outros. Esta violência causou deslocamento significativo. Da população de 2,3 milhões de Gaza antes da guerra, 1,9 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas. Muitos agora vivem em acampamentos temporários em uma pequena área de 50 quilômetros quadrados na costa de Gaza.
Essa tragédia evidencia a grave crise humanitária em Gaza. Escolas, que deveriam ser lugares seguros para crianças e deslocados, tornaram-se alvos perigosos. A contínua ameaça de ataques aéreos agrava o sofrimento da população já em dificuldades. Hospitais e trabalhadores de emergência estão sobrecarregados e têm dificuldades em prestar socorro em meio aos bombardeios constantes.
Hamas utiliza edifícios civis para suas atividades militares, complicando ainda mais a situação. Eles colocam suas operações em áreas densamente povoadas, dificultando a tarefa das forças israelenses de evitar danos aos civis. Por outro lado, a abordagem de Israel de atacar esses locais gera preocupações sobre a justiça e a justificativa dessas ações.
Observadores internacionais pedem um fim rápido aos confrontos e o envio de ajuda à Gaza. Com o aumento da violência, a comunidade global precisa enfrentar as questões principais e encontrar uma solução duradoura para evitar mais mortes de inocentes. As negociações atuais trazem alguma esperança, mas o sofrimento imediato exige ação urgente.
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