Novo líder do Irã busca equilíbrio diplomático e desafia pressão dos EUA
São PauloNovo presidente do Irã busca melhorar relações, mas rejeita exigências dos EUA
O novo presidente do Irã anunciou que o país vai tentar manter boas relações com todas as nações. No entanto, ele afirmou que o Irã não cederá às exigências dos Estados Unidos. Ele está colaborando com líderes moderados e reformistas para implementar mudanças importantes no país.
A política externa de Pezeshkian dá ênfase a:
- Fortalecimento de laços com Rússia e China
- Busca por iniciativas de paz para o conflito Rússia-Ucrânia
- Diálogo construtivo com países europeus
- Rejeição às sanções e pressões dos EUA
Pezeshkian agradeceu à Rússia e à China por seu apoio. Ele considerou a Rússia um aliado importante e expressou o desejo de intensificar a cooperação. Também destacou a ajuda russa em momentos difíceis. Além disso, mencionou o papel da China em ajudar o Irã e a Arábia Saudita a chegarem a um recente acordo para aliviar as tensões regionais.
Pezeshkian entrou em contato com países europeus, ressaltando a importância do "respeito mútuo" mesmo com um histórico de relações instáveis. Ele destacou que a falta de compromisso da Europa com as promessas do JCPOA desde 2018 prejudicou a economia iraniana. A Europa havia garantido transações bancárias eficazes e proteção para empresas contra sanções dos EUA, mas essas promessas não foram cumpridas. Ainda assim, ele acredita que existem muitas oportunidades para cooperação.
Irã lida indiretamente com o governo Biden, mas pouco avançou na questão nuclear. Pezeshkian afirmou que a saída dos EUA do acordo nuclear causou graves problemas econômicos e sofrimento, especialmente durante a pandemia de Covid devido às sanções. Ele destacou que o Irã sempre cumpriu as regras do acordo nuclear e culpou os EUA por suas ações prejudiciais.
Pezeshkian condenou os EUA pela morte do General Qassem Soleimani, afirmando que isso intensificou as tensões. Ele também mencionou que essa ação prejudicou os esforços pela paz mundial e enfraqueceu o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
Pezeshkian enfrenta grandes problemas em casa. O povo no Irã está passando por dificuldades financeiras, preços altos e falta de emprego. Apesar de ter prometido mudanças, ele ainda precisa enfrentar um governo comandado por pessoas que resistem a essas mudanças. Pezeshkian escolheu o ex-ministro do Exterior, Mohammad Javad Zarif, para gerenciar o Conselho Estratégico durante o período de transição. Este conselho ajudará a selecionar membros importantes do gabinete e garantir que a transição de poder ocorra sem problemas.
Pezeshkian apoia grupos de resistência palestinos, mostrando a forte influência do Irã na região. Ele manifestou total apoio aos líderes do Hamas, indicando a contínua solidariedade com as causas palestinas.
Pezeshkian se empenha em construir relações internacionais positivas e se opõe à influência externa, especialmente dos EUA. Sua liderança foca na formação de alianças estratégicas, na busca por colaboração com a Europa e na resolução de desafios internos, tudo isso dentro de um contexto global complexo.
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