Como Israel salvou missão de resgate de reféns em Gaza

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Por João Silva
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Cena de ataque noturno com helicópteros e explosões.

Duas equipes de comandos israelenses acabaram de concluir uma missão de resgate no centro de Gaza segundo o WSJ. Eles conseguiram libertar quatro reféns das casas onde estavam sendo mantidos. Agora, enfrentavam a parte mais difícil: sair de Gaza em segurança.

Um tiroteio começou em uma das casas e se transformou em um grande confronto armado. O combate se deslocou para as movimentadas ruas de Nuseirat. A Força Aérea Israelense realizou intensos ataques aéreos para auxiliar na missão de resgate. Eles queriam distrair o Hamas e dar uma chance de fuga aos reféns e comandos.

Durante a operação, um veículo com forças especiais e reféns foi atingido e parou. Um veículo blindado israelense veio resgatá-los, mas também foi atingido e parou. Então, outro grupo chegou para levar os reféns aos helicópteros que estavam esperando para trazê-los de volta a Israel.

A batalha quase interrompeu a operação de resgate. Muitos palestinos foram feridos ou mortos. Autoridades israelenses afirmam que alguns palestinos foram mortos pelo Hamas no meio da confusão. Um soldado das forças especiais israelenses também morreu.

Resumo dos principais eventos:

  • Comandos israelenses invadiram dois apartamentos onde havia reféns por volta das 11h.
  • Uma das operações ocorreu sem problemas, mas a outra resultou em um tiroteio.
  • Foi necessário um resgate de emergência devido ao intenso combate.
  • Ataques aéreos e bombardeios de artilharia israelenses foram usados para dar cobertura às equipes.
  • Autoridades de saúde palestinas relataram que 274 palestinos foram mortos e quase 700 ficaram feridos.
  • Autoridades israelenses afirmaram que a maioria dos mortos eram militantes.

A missão resultou em muitas mortes, tornando-se um dos piores momentos da guerra. De acordo com as autoridades de saúde palestinas, mais de 37.000 pessoas perderam a vida no conflito. Eles não informaram quantos desses eram combatentes.

Autoridades israelenses afirmaram que o plano foi elaborado semanas atrás. Eles descobriram que Noa Argamani, uma refém do festival de música Nova, estava sendo mantida em um apartamento na região central de Gaza. Com ela, estavam três homens feitos reféns: Almog Meir Jan, Andrei Kozlov e Shlomi Ziv. Eles estavam na casa de um militante do Hamas e sua família, próximo ao mercado de Nuseirat.

As forças israelenses precisavam invadir os dois prédios ao mesmo tempo para evitar alertar os sequestradores. Eles praticaram em maquetes dos edifícios. A invasão ocorreu por volta das 11h30 da manhã, pegando os sequestradores de surpresa. Os comandos usavam roupas comuns como disfarce, uma tática que já haviam utilizado antes.

Uma equipe entrou no apartamento do primeiro andar onde Argamani estava preso e pegou os captores de surpresa. Houve um tiroteio no terceiro andar de outro prédio. O líder do esquadrão, Arnon Zamora, foi atingido e morreu posteriormente. Os reféns receberam coletes à prova de bala. Os comandos informaram pelo rádio que haviam garantido a segurança dos reféns.

O tiroteio alertou o Hamas, levando a combates intensos. As forças israelenses enfrentaram forte artilharia e granadas propelidas por foguetes. A equipe com os reféns masculinos ficou encurralada. A força aérea atacou posições militantes para fornecer cobertura.

As forças israelenses tinham um plano. Paraquedistas vieram em auxílio das equipes encurraladas. Eles utilizaram bombardeio pesado, helicópteros, ataques aéreos e de drones. A missão se revelou mais difícil e complexa do que esperavam.

Os reféns e os comandos entraram em veículos blindados e se dirigiram para a costa do Mediterrâneo, onde os militares garantiram a segurança deles. O ex-refém Argamani já estava voando de volta. Um vídeo militar mostrou os homens libertos caminhando na praia e indo para helicópteros para voltarem a Israel.

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