Google descobre tentativa iraniana de hackear e-mails da eleição nos EUA
São PauloEquipe de inteligência do Google descobre tentativa de hackers iranianos de invadir campanhas de Trump e Biden
A equipe de inteligência do Google detectou que um grupo de espionagem cibernética iraniano tentou hackear e-mails das campanhas presidenciais de Trump e Biden. Eles conseguiram impedir muitas dessas tentativas, que envolviam e-mails de phishing que se passavam por fontes confiáveis para roubar dados de login. Isso demonstra que hackers internacionais continuam a visar ativamente os processos políticos dos EUA.
Grupo iraniano invade e-mails de consultores políticos dos EUA
Um grupo iraniano, conhecido por mirar em eleições nos EUA e eventos políticos globais, recentemente invadiu a conta pessoal do Gmail de um renomado consultor político. O Google informou ao FBI sobre o incidente em julho. Da mesma forma, a Microsoft revelou que a conta de e-mail de um ex-conselheiro sênior de uma campanha presidencial foi comprometida e usada para enviar e-mails de phishing a outros oficiais da campanha.
Ataques de Hackers Iranianos Visam Campanhas Políticas nos EUA
Pontos Principais:
- Google e Microsoft relataram tentativas contínuas de phishing por hackers iranianos.
- Consultores políticos de alto perfil e funcionários de campanha foram alvo.
- Emails das campanhas de Biden e Trump foram atacados durante o ciclo de 2020.
- A atividade cibernética iraniana aumentou em meio às tensões crescentes no Oriente Médio.
- Não há evidências claras de que o Irã favoreça qualquer candidato específico nesta eleição.
Incidentes de hacking destacam o problema maior da interferência estrangeira nas eleições dos EUA. Agências de inteligência dos EUA identificaram esforços contínuos de influência online tanto do Irã quanto da Rússia. Essas táticas incluem a disseminação de notícias falsas e a manipulação das redes sociais para moldar a opinião pública, indo além dos ataques cibernéticos. O objetivo principal parece ser o de perturbar os processos democráticos dos EUA, reduzir a confiança pública e explorar divisões já existentes na sociedade americana.
Os motivos exatos por trás desses ataques ainda são incertos, mas suas consequências são graves. A interferência estrangeira desorganiza planos de campanha, divulga informações sensíveis e pode influenciar a opinião dos eleitores e a justiça das eleições. Este problema se agrava porque essas entidades estrangeiras também utilizam sites de notícias falsas e contas em redes sociais, dificultando a obtenção de informações precisas pelos eleitores.
Irã Intensifica Atividades Cibernéticas em Meio a Tensões no Oriente Médio
Recentemente, o Irã intensificou suas atividades cibernéticas, especialmente ligadas às tensões no Oriente Médio. Esta iniciativa aparenta ser uma estratégia para tirar proveito dos conflitos globais. Os EUA responderam a essas ações com sanções e críticas públicas, destacando a seriedade da cibersegurança na política. No entanto, identificar os responsáveis por esses ataques cibernéticos é complicado e motivo de debate. O Irã nega qualquer envolvimento, apesar das alegações contrárias.
Com essas mudanças, é evidente que precisamos de uma melhor segurança online e colaboração global para combater ataques cibernéticos. Empresas como Google e Microsoft ajudam a identificar e relatar ameaças precocemente, mas para proteger a democracia é necessário um trabalho conjunto entre governos e empresas privadas.
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