Jornalistas sentenciados em Hong Kong geram revolta internacional crescente

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Chi Silva
- em
Horizonte de Hong Kong com martelo e caneta quebrada

São PauloGovernos estrangeiros estão incomodados com a recente condenação de dois jornalistas do Stand News em Hong Kong. Eles expressam preocupação com a liberdade de imprensa. Chung Pui-kuen e Patrick Lam foram considerados culpados de sedição, o que gerou amplas críticas. Há quem diga que essas ações representam um grave retrocesso na liberdade de expressão em Hong Kong, que deveria manter alta autonomia sob a Lei Básica de 1997.

Algumas divergências significativas entre pessoas de diferentes partes do mundo são:

  • O ministro britânico para o Indo-Pacífico condenou as condenações, afirmando que o jornalismo é essencial e pedindo o fim das perseguições politizadas.
  • A União Europeia classificou a medida como prejudicial ao sucesso econômico de Hong Kong, por cercear o livre fluxo de informações.
  • Repórteres Sem Fronteiras e Anistia Internacional criticaram o veredicto, alertando que ele estabelece um precedente preocupante para a liberdade de imprensa.

Secretário-chefe de Hong Kong afirma respeitar liberdade de imprensa, mas práticas geram descrédito

O Secretário-chefe de Administração de Hong Kong, Eric Chan, declara que o governo respeita a liberdade de imprensa, desde que as reportagens sejam baseadas em fatos. No entanto, muitos duvidam disso. A prisão e a acusação de jornalistas, principalmente aqueles que criticam o governo, tornam difícil confiar em sua declaração. As palavras de Chan não dissipam o medo que essas ações geram entre a imprensa.

A lei de segurança nacional de 2020 trouxe grandes mudanças. Críticos afirmam que ela tem sido usada para fechar meios de comunicação críticos, rotulando-os como ameaças à segurança nacional. Desde então, muitos veículos de imprensa independentes encerraram suas atividades, e os jornalistas estão se autocensurando mais. Em março, uma nova lei de segurança agravou esses temores ao impor mais restrições às já limitadas liberdades.

Observadores internacionais estão preocupados que essas ações possam prejudicar a reputação de Hong Kong como centro financeiro. Uma imprensa livre é fundamental para a estabilidade econômica e a confiança dos investidores. Restringir a liberdade jornalística pode afetar a vantagem competitiva de Hong Kong. O acesso a informações e ideias diversas é essencial tanto para a democracia quanto para uma economia forte.

Grupos como a Associação de Jornalistas de Hong Kong e a Anistia Internacional afirmam que a liberdade de imprensa está sendo permanentemente prejudicada. Eles acreditam que as recentes sentenças de prisão apenas aumentam o medo entre os repórteres. Esse medo afeta não só os jornalistas, mas também o direito do público de acessar informações.

Resposta global alerta sobre consequências para Hong Kong

Mundo: Últimas notícias
Leia mais:

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário