Diplomata Edmundo González desafia Maduro pela presidência da Venezuela

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Por Bia Chacu
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Bandeira venezuelana tremulando acima dos prédios governamentais ao anoitecer.

São PauloEdmundo González, um diplomata novato na política, está concorrendo à presidência da Venezuela contra Nicolás Maduro. Ele faz parte da Plataforma Unitária, uma coalizão de partidos oposicionistas. González decidiu se candidatar em abril depois que Maria Corina Machado, que havia vencido as primárias da oposição com mais de 90% dos votos, foi impedida de concorrer pelo Tribunal Supremo de Justiça, controlado por Maduro.

Antes de se candidatar a um cargo público, González era pouco conhecido na oposição venezuelana. Ele havia trabalhado como diplomata nos EUA, na Bélgica, em El Salvador e na Argélia. Também foi embaixador na Argentina durante os primeiros anos do governo de Hugo Chávez. Além disso, atuou como consultor em relações internacionais.

Fatos Relevantes:

  • González foi escolhido depois que Machado e seu substituto inicial foram bloqueados da votação.
  • Ele enfrentou intimidações durante seus cargos diplomáticos.
  • O grupo de Maduro zomba de seu tom moderado.

González é tranquilo e sereno, diferente de políticos barulhentos como Maduro. Por isso, Maduro e seus seguidores dizem que González é fraco. Mas González acredita que a Venezuela precisa de uma mudança. Ele quer tornar a política mais respeitosa, focar em bons salários e serviços públicos confiáveis.

Se eleito, González pretende encerrar os 25 anos de socialismo na Venezuela, que tiveram início com Chávez em 1999. Apesar de não possuir um plano detalhado, muitos dos apoiadores da oposição estão focados apenas em derrotar Maduro.

A campanha de González é apoiada por Machado, que o descreve como um homem de família honesto. Ela o defende em seus discursos, destacando suas qualidades. González decidiu se candidatar após uma conversa com sua esposa, que tem demonstrado apoio evidente nos eventos da campanha.

O candidato possui vasta experiência em diplomacia. Ele gerenciou conflitos em El Salvador e Argélia, enfrentando ameaças pessoais. Essa vivência o preparou para a intensa situação política na Venezuela.

Os apoiadores da oposição estão otimistas porque Gonzáles é diferente dos candidatos anteriores. As pessoas estão cansadas de apagões e serviços precários. Elas querem uma mudança nas políticas do governo atual, que não melhorou a vida de muitos.

Com oito outros candidatos na disputa, González é visto como a principal ameaça à tentativa de Maduro para um terceiro mandato. Apesar das adversidades políticas, seus apoiadores estão cautelosamente esperançosos. Agora, o foco principal é ver se González consegue transformar esse apoio em votos e gerar mudanças reais na Venezuela.

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