EUA e UE exigem liberdade para prisioneiros políticos em Belarus

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Por João Silva
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Arame farpado com bandeira da Bielorrússia e correntes quebradas

São PauloO grupo de direitos humanos Viasna afirma que atualmente há cerca de 1.400 presos políticos na Bielorrússia, incluindo o vencedor do Prêmio Nobel da Paz Ales Bialiatski. Segundo o Viasna, desde o início da campanha eleitoral de 2020, 65.000 pessoas foram detidas. A situação no país piorou, com pessoas sendo presas diariamente sem motivos claros.

A Embaixada dos EUA na Bielorrússia pediu a rápida libertação dos prisioneiros políticos. Ela também manifestou apoio ao desejo de democracia do povo bielorrusso. A UE concordou e solicitou a libertação de todos os prisioneiros políticos.

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou novas sanções contra 19 indivíduos e 14 organizações na Bielorrússia. Essas sanções são direcionadas a aqueles envolvidos em atividades específicas.

  • Apoio à guerra da Rússia na Ucrânia
  • Produção e transporte de recursos militares para a Rússia
  • Evasão de sanções em favor de entidades de defesa da Bielorrússia
  • Geração de receita para oligarcas bielorrussos

A UE, o Canadá e o Reino Unido também implementaram essas sanções. Eles desejam mostrar apoio ao povo da Bielorrússia que está lutando por liberdade e democracia.

Josep Borrell, Alto Representante da UE para Assuntos Exteriores, anunciou novas sanções contra 28 autoridades belarussas. Esses oficiais são acusados de violar direitos humanos e disseminar propaganda estatal. Ele também mencionou que a UE oferecerá até 3 bilhões de euros para ajudar a estabilizar a economia da Bielorrússia e reformar suas instituições, assim que o país começar a se mover em direção à democracia.

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, mantém-se no poder com o apoio da Rússia. Ele permitiu que tropas russas usassem o território bielorrusso para invadir a Ucrânia em 2022. Além disso, a Rússia posicionou armas nucleares táticas na Bielorrússia. Essa cooperação estreitou ainda mais os laços entre os dois países, dificultando a influência de outras nações sobre mudanças na região.

A Bielorrússia enfrenta graves consequências. O país está se tornando mais isolado das nações ocidentais. Sua economia pode sofrer danos a longo prazo devido às sanções em vigor. Apesar do governo parecer firme no poder, a pressão contínua de outros países pode eventualmente trazer mudanças.

A luta pela democracia na Bielorrússia faz parte de uma questão maior na Europa Oriental. Os países ocidentais estão tentando diminuir o controle autoritário na região. No entanto, ainda não está claro quão eficazes serão as sanções e os esforços diplomáticos. A comunidade internacional espera por uma solução pacífica e pelo crescimento da democracia na Bielorrússia.

Belarus enfrenta uma repressão ainda pior, tornando a ajuda internacional mais crucial. Pessoas clamam pela libertação de prisioneiros políticos, mostrando que a luta pelos direitos humanos e pela democracia continua. O futuro de Belarus é incerto, mas o apoio internacional contínuo é essencial para qualquer mudança positiva.

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