Estilos de transição: alinhamento de Harris x independência de Trump

São PauloEquipe de Kamala Harris prioriza governança cooperativa e clara, contrastando com o estilo mais independente de Donald Trump. Eles se empenham em colaborar estreitamente com o governo Biden, prezando pela transparência e honestidade. Como parte disso, apresentaram um plano de ética, limitaram doações e se comprometeram a divulgar os doadores, demonstrando um planejamento cuidadoso que segue normas e busca fortalecer a confiança na administração pública.

A transição de Trump conta com um pequeno grupo composto em grande parte por familiares e apoiadores leais. Nesta equipe estão pessoas como Robert F. Kennedy Jr., Tulsi Gabbard, e seus filhos, Donald Trump Jr. e Eric Trump. Ele se apoia em conexões pessoais e empresariais já estabelecidas e optou por não colaborar antecipadamente com a Administração de Serviços Gerais (GSA), o que foge ao protocolo usual. Isso demonstra sua preferência por trabalhar de forma independente e sua desconfiança em relação à supervisão federal centralizada.

Aspectos fundamentais da transição organizada por Harris incluem:

• Colaboração com a administração Biden para obtenção de recursos e espaço de trabalho.
• Cumprimento de diretrizes éticas com políticas transparentes de financiamento.
• Foco na seleção antecipada de possíveis contratações para segurança nacional.

A abordagem de Trump pode gerar atrasos que afetarão tarefas administrativas importantes. Esses atrasos podem retardar a aprovação de membros da equipe, impactando a prontidão para a segurança nacional. Sua equipe de transição ainda não terminou os acordos necessários para que o FBI verifique nomeados, evidenciando possíveis riscos para a preparação e continuidade dos trabalhos no governo.

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Organizações externas, como o America First Policy Institute, começaram a se preparar para a implementação de políticas em futuros governos republicanos. No entanto, Trump se afastou de iniciativas como o "Projeto 2025" da Heritage Foundation, pois acredita que elas não se alinham com seus objetivos.

Trump não confia no governo de Biden, o que agrava a situação. Ele afirma que usam investigações para influenciar eleições, o que aumenta a divisão. Isso pode motivar seus apoiadores mas também gera preocupações com a segurança, pois ele alega que não há apoio suficiente do Serviço Secreto mesmo diante de ameaças.

Harris prefere liderar de forma metódica e transparente, enquanto Trump adota um estilo mais individualista e assertivo. Cada abordagem apresenta suas próprias dificuldades e consequências para a eficácia na liderança e governança.